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Artigos “Brasil! tu es escolhido!

Brasil! Tu és Escolhido!

Será um momento muito profético onde profetizaremos novamente a palavra  do Senhor: Brasil! Tu és Escolhido!(tema desta mobilização).  Convidamos você para estar conosco. Marque na sua agenda!Os detalhes da mobilização estarão em nosso site nas próximas semanas. A palavra de base, a visão, as promessas, a história, os convidados e muito mais. Tudo será escrito de uma forma ordenada às segundas, quartas e sextas-feiras de hoje (12 de janeiro) até o início da mobilização no dia 20 de abril. Fiquem ligados!

“REEDIFICANDO JUNTOS”

Neste primeiro contato eu quero explicar para você como a “reinauguração” tem haver com nosso projeto “REEDIFICANDO JUNTOS” que procede da palavra de Amós 9:11-12.

Naquele dia, levantarei o tabernáculo caído de Davi, repararei as suas brechas; e, levantando-o das suas ruínas, restaurá-lo-ei (reedificá-lo-ei) como fora nos dias da antiguidade; para que possuam o restante de Edom e todas as nações que são chamadas pelo meu nome, diz o SENHOR, que faz estas coisas.

Essa palavra de Amós fundamentou a mobilização de adoração e intercessão que começamos em 2000 na ocasião do “Brasil, 500 Anos”, o mesmo ano que o Senhor nos deu a leitura da história brasileira “Brasil! Tu és escolhido!”  Essa palavra em Amós tem sido a palavra norteadora dos últimos 10 anos em que, progressivamente possuímos e conquistamos “espaços temporais”, feriados que renovam pactos espirituais das nossas cidades e da nossa nação, tais como: 07 de setembro, 12 de outubro, carnaval, dias “santificados”, a virada do ano, os aniversários de fundação de cidades. Todas essas datas tem significados espirituais.

Renovamos nossas alianças espirituais como famílias, cidades, e como nação brasileira nessas datas. E se é verdade que “a adoração é a maior arma de batalha espiritual”, então nessas datas precisamos dedicar mais tempo em adorar, do que falar sobre adoração; precisamos dedicar mais tempo no interceder, do que no falar sobre intercessão.

Durante os primeiros cinco anos, mobilizamos em igrejas, fábricas, galpões e inclusive uma mobilização de 72 horas na Câmara dos Vereadores de Londrina, de onde levantamos nossas vozes em adoração e intercessão pelo governo da nossa amada cidade.

E no dia 24 de março de 2005, após um ano de construção, inauguramos o Centro Brasileiro de Adoração. E começamos a possuir e conquistar espaços temporais diários, iguais no tabernáculo de Davi, onde sacerdotes fizeram turnos de adoração 24 horas por dia, misturando intercessão e profecia em palavra e canção. Dessa forma profetizaram sobre Israel o Reino/Governo de Deus.

Nesses turnos foram geradas canções que profetizam sobre nós até hoje. Os turnos de adoração e intercessão que temos feito visam dar voz ao “sacerdócio de todos os santos”. Voz em adoração na qual Deus manifesta a Sua presença. Voz em intercessão que tudo resume em:  Venha, Senhor, o Teu reino!

Ao longo de 10 anos temos mobilizado adoração e intercessão visando turnos 24/7 desde Londrina estendendo para toda a terra. Nosso estatuto consta isso. Essa é nossa razão de existir como ministério. Deus tem nos usado para mobilizar pessoas em adoração e intercessão em muitas cidades no Brasil e fora do Brasil. E vamos continuar!

Tempo de REEDIFICAR!

Nos dias da nossa “Confraria do Reino” em janeiro do ano passado, o Senhor tinha me dado uma palavra para a igreja em geral. Essa palavra está se cumprindo desde então em nós!

O Senhor havia dito que Ele tinha dado direções para o novo milênio em 2000. Como no nosso caso, outros tantos tinham recebido direções do Espírito Santo para começar obras, ministérios, projetos, programas, etc, a partir de 2000. E ao longo da primeira década tínhamos executado esses. Em alguns casos, bem.  Em outros, havia “desvios” como: desobediência, carnalidade, pecado, imaturidade e “não saber lidar com o novo”. Tudo isso contribuía para os “desvios” que haviam. E ouvi do Senhor que Ele estendia misericórdia para “realinhar” nossas obras, ministérios, projetos, programas, etc. com a “direção e condução” do Espírito Santo. Pois onde Deus dá uma “direção”, Ele também dá uma “condução” para a realização da “direção”.

Essa palavra foi confirmada por um irmão amado chamado Fábio Souza do ministério Rugido do Leão do Rio de Janeiro que também ministrou uma palavra na Confraria.  Ele disse que viu o calendário de 2010 sobreposto ao calendário do ano 2000, como se tivesse que relembrar as promessas e direções de 2000 para saber andar em 2010 em diante. Fábio também trouxe uma palavra de Amós 7:7-9 sobre o “prumo”. Que Deus estava estendendo um prumo sobre Sua casa para medir e “alinhar”.

Eu lembrava da palavra que entreguei em São Paulo em 2003: “tudo que pode ser abalado, será abalado.” Neste momento eu peguei cinco tijolos, representando os ministérios de apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres, e “marreta neles”  dizendo que Deus estava querendo ‘destruir’ o que não se alinhava com a edificação da Sua casa.  E que nossos ministérios estavam passivos a passar por uma grande ‘reforma’ da parte de Deus.

Mal sabia eu o que iria acontecer dentro de poucos meses!  Casa de Davi é um ministério profético que tem a característica de ser ‘sinal e símbolo.’  Vejo a mão de Deus disciplinando e corrrigindo um ministério profético.  E como ‘sinal e símbolo’ digo que o mesmo está por acontecer em toda a igreja.

Entendo que os 5 ministérios formam a ‘paternidade’ da família de Deus como o casal forma a ‘paternidade’ da família biológica. O apóstolo conduz a família de Deus a estabelecer a cultura do céu na terra. O profeta conduz a família de Deus na correção e disciplina quando deixamos essa cultura. O evangelista conduz a família de Deus a se multiplicar. O pastor conduz a família de Deus na cura e no amor e o mestre conduz a família de Deus no ensino da cultura do Reino.

Profeta que é profeta, entende que a disciplina e a correção procedem do amor profundo do Pai. Profeta que é profeta, entende que o Senhor vê o oculto e escondido que Ele há de revelar. Profeta que é profeta, entende que a disciplina do Pai nunca visa acabar com o filho.  O Pai disciplina o filho porque o filho tem um valor inestimável. Profeta, que é profeta, entende que a misericórdia do Pai conduz o filho ao arrependimento com uma sabedoria em que se revela todo o amor e os propósitos do Pai na vida do filho.

Profeta que é profeta, entende que a disciplina, a correção, e até a punição fazem parte da participação da Sua santidade. Profeta que é profeta, entende que Deus levantou o ministério profético como zelador da aliança com a Sua “esposa” Israel. Profeta que é profeta, entende que Jesus está chamando a Sua “esposa” a se arrepender desde os tempos em que as sete cartas do Apocalipse foram escritas (caps 2&3). Profeta que é profeta, sabe que isso faz parte da noiva se ataviar em preparação para a vinda do Noivo. Profeta que é profeta, tem que andar na luz e agradecer ao Pai a disciplina que nos alinha no “Caminho”.  Eu quero ser tal profeta.  A disciplina do Pai é boa e proveitosa.

Eu quero aqui registrar a minha gratidão ao Senhor.  Ele nos deu uma visão. Creio ser algo para a família de Deus, para a igreja, para o corpo de Cristo, para os filhos de Deus.  Ele nos fez ‘sinal e símbolo.’  Ele que pediu para mobilizar a adoração e intercessão da igreja.

Louvo a Deus por mais de 10 anos de condução do ministério. Louvo a Deus por tantos momentos de euforia na presença d’Ele. Louvo a Deus pela revelação do Seu amor, da Sua santidade, da Sua misericórdia e do Seu poder.

Louvo a Deus pelos sinais: uma chave, um segredo, Sua palavra viva, eficaz, atual, luz, condutora, e alinhadora.

Louvo a Deus pela Sua voz e pelo Seu silêncio.

Louvo a Deus pelos tantos irmãos em Cristo que conhecemos em viagens no Brasil, Argentina, Paraguai,  Uruguai, Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos e no México.  Louvo a Deus pelos pastores que abriram as portas de cidades para nós.  Louvo a Deus pela confiança estendida a nós para ministrar aos filhos de Deus espalhados em tantos lugares.

Louvo a Deus pelos seminários de ensino, pelas palavras proféticas, pelas canções e pelas mobilizações. Rio do Leão.  Brasil! Tu és Escolhido!  Companhia de João Batista!  Resgatai a Noiva!  A manifestação dos Filhos de Deus.  Louvo a Deus por 10 anos de aventura no Espírito Santo. Pelo privilégio de ser agente, instrumento, ferramenta na Sua mão para contribuir com a edificação do Seu Reino, da Sua família, da Sua casa espiritual.

Louvo a Deus por ter gerado um sonho em mim. Sonho do qual sou ‘refém’. Sonho que substituiu meus sonhos pessoais de noite. Sonho que me possuiu. Sonho ao qual me fiz escravo até que se realize. Sonho que respiro. Sonho que me persegue e que persigo.

Sonho de ver cidades e nações aliançadas com Jesus e vivendo o “reino de Deus”.  Sonho de ver a igreja de toda cidade unida para adorar a Jesus: evangélicos, católicos, tradicionais, pentecostais, enfim, todos que tem Jesus como único Senhor e Salvador e que o Pai procura para adorá-lO em espírito e em verdade. Sonho de ver a transformação de uma cidade, e até de uma nação, como reflexo dessa adoração.

Louvo a Deus pela promessa d’Ele para mim:  Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram…

E quero registrar minha gratidão e aceitação da disciplina e correção do Amado Pai. Temos a tendência de jogar tudo fora quando passamos por uma disciplina. Falamos aos pais: você não me ama. Você não se importa. E outras coisas assim. Não entendendo que a disciplina não anula o que foi edificado em amor e obediência.

Eu quero afirmar e registrar: a disciplina, a correção, e, até a punição do Pai vem porque temos um valor inestimável para Ele.  Nossa obediência é indispensável pois o Reino de Deus começa em nós. Louvo a Deus pela correção, pela disciplina, pelo alinhamento de 2010. Louvo a Deus que Ele trouxe à luz o “oculto e escondido”.

Louvo a Deus pelos abalos, pois o que podia ser abalado, precisava ser abalado, afim de se realinhar com Seus planos e a Sua vontade.

Enfim, louvo a Deus pela promessa que Ele nos entregou centenas de vezes em 2010 encontrada em Ageu 2:6-9.

Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, farei tremer os céus e a terra, o mar e a terra seca;  E farei tremer todas as nações, e virão coisas preciosas de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o SENHOR dos Exércitos. Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos Exércitos.  A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos.

Brasil.  Nação cristã. Desviada, mas cristã!
Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de “Brasil.” Êxodo 19:5-6

Hoje não me lembro mais quando aconteceu, mas um dia de 1998, estudando a Palavra, eu lia essa passagem. Eu estava estudando a aliança espiritual que Deus fez com Israel. Eu queria ver como Ele fazia isso com uma nação. E lendo o texto, ouvi no lugar de “Israel”, Brasil. Difícil dizer que era audível ou não. Ninguém estava comigo. Para mim era audível. E eu sabia que daquele momento em diante, eu (Mike) era encumbido de uma palavra que Deus queria que eu anunciasse para a nação brasileira.

Toda a minha formação teológica voltou-se para entender a aliança pessoal que todos podem ter Deus por meio de Jesus. Jeremias 2:3a tinha despertado em mim uma curiosidade teológica:

Então, Israel era consagrado ao SENHOR e era as primícias da sua colheita;

Israel se tornou “colheita” do Senhor através da sua “consagração”. Entendi que a aliança que Israel fez com o Senhor foi o “meio” da sua consagração. Mas fiquei intrigado na época com a implicação de: primícias da sua colheita.

Repito. Toda a minha formação teológica foi voltada ao estudo da salvação “pessoal.” Eu não conhecia matérias em seminário em que se estudava a aliança das nações com Deus ou com seus deuses. Eu apenas lembrava de um professor, Dr. Johnson. Senhor de idade, “quaker” de formação espiritual, professor do Antigo Testamento. Ele nos ensinou sobre a aliança de Deus com Israel. Tenho uma dívida grande com esse homem que já está na glória.

…primícias da sua colheita” significa que Deus vai colher algo. O que? Nações! E Israel é a primeira delas que Ele colheu!  Implicação: Deus está conduzindo uma colheita de nações!

Hoje eu li em Salmo 67:Seja Deus gracioso para conosco, e nos abençoe, e faça resplandecer sobre nós o rosto;para que se conheça na terra o teu caminho e, em todas as nações, a tua salvação.Louvem-te os povos, ó Deus; louvem-te os povos todos.Alegrem-se e exultem as gentes, pois julgas os povos com eqüidade e guias na terra as nações.Louvem-te os povos, ó Deus; louvem-te os povos todos.A terra deu o seu fruto, e Deus, o nosso Deus, nos abençoa.Abençoe-nos Deus, e todos os confins da terra o temerão.

Você percebeu? “A terra deu o seu fruto,” Por que o salmista usa tal expressão? “Fruto” é o que se colhe. Deus está conduzindo uma colheita de nações da terra! E o Brasil é uma dessas nações. Eu creio que o Brasil fará parte das “primícias” dos nossos dias! Pois eu sei que o Senhor me disse: “São estas as palavras que falarás aos filhos do Brasil!”

E você? Consegue imaginar ou sonhar com uma nação aliançada com Deus, como Israel se aliançou? Imaginar ou sonhar com a tua cidade aliançada com Deus? Já pensou nisso? Pois eu precisava ser “despertado” pelo Espírito Santo para pensar, avaliar, passar a crer e orar por isso. Pode uma nação experimentar a “salvação”? Pode uma cidade experimentar a “salvação”? A palavra do Senhor afirma que sim.

E o Brasil? A história da nação nos revela que os nossos antepassados, nas pessoas dos descobridores fizeram uma aliança com Jesus na hora da descoberta. Os detalhes dos seus relatos revelam que avistaram a terra durante a semana da páscoa no ano de 1500.

Ao primeiro ponto que avistaram se deu o nome: Monte Pascoal, relembrando Jesus Cristo, cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.  No domingo da páscoa, dia 26 de abril de 1500, levantaram uma cruz para celebrar a primeira missa que era liturgia de  “culto” cristão em 1500.  Com esse culto consagraram as descobertas “terras de Vera Cruz”. Sabe o que significa?

O Brasil é uma nação consagrada ao Senhor Jesus: Terras de Vera Cruz. Eu creio que nos encontramos num estado desviado, mas o Brasil logrou na sua história uma aliança com Deus mediada na pessoa de Jesus.

E hoje, quase 511 anos depois, podemos observar as evidências dessa aliança. Bênçãos e disciplinas, “nomes proféticos” de cidades, regiões, rios, vales, montanhas, serras. Vitória do Espírito Santo! São Paulo! Rio Grande! do Norte! do Sul! Até em línguas de povos indígenas: Paraná. Serra dos Órgãos.

A nossa pátria anda numa aliança com o Senhor. Vamos falar mais sobre isso na segunda!

Peço que você, leitor, entre em contato conosco por meio do faleconosco@casadedavi.com.br e compartilhe o que o Senhor tenha falado com você sobre Brasil! Tu és Escolhido!

E mais uma vez declaro em alta voz – Brasil! Tu és Escolhido!

Brasil, nação cristã? Você “tá louco?”

Eu queria ‘defender’ agora a minha  tese: Brasil é uma nação cristã,  desviada conforme os padrões  bíblicos, todavia cristã.

Nossa primeira observação se faz em relação  a “aliança eterna” que Deus tem com os  “moradores” da terra. Isaías 24:5 nos diz,  “Na verdade, a terra está contaminada por  causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna.” Quero observar que há umaaliança eterna que Deus fez com a humanidade desde o início de tudo. A terra é o ambiente do cuidado de Deus. Abrigo, alimento e segurança são as coisas que Deus proporciona a todos que vivem aliançados com Ele. A natureza em si aponta para Deus, que responsabiliza a humanidade baseado na revelação da pessoa d’Ele que se discerne na própria natureza. Romanos 1:20 nos mostra que essa revelação vigorou até os dias de Paulo durante uma das épocas de maior decadência na história humana. É de se presumir que essa aliança vigora até os dias de hoje. Conclusão: todo ser humano vai passar pelo tribunal de Deus, responsável pela revelação de Deus que há na natureza.

A segunda observação se faz em relação a “aliança com Abraão” em Gênesis 12. Deus logrou a aliança com Abraão e esta vigora em todas as gerações que descendem de Abraão até os dias de hoje. O que quero observar é que Deus trata com Israel até hoje na base dessas duas alianças: a aliança eterna e a aliança “Abrâmica”. Os detalhes da aliança em Levítico e Deuteronômio são manifestos no que está acontecendo com Israel HOJE! Esse fato devia gerar o temor de Deus no coração de todas as outras nações. Tudo que Deus determinou na aliança com Israel está acontecendo! E temos uma cadeira cativa para assistir sua história que desenrola como nação que é “sinal e símbolo” de Deus para as nações.

Observe comigo que Deus NUNCA ‘desresponsabilizou’ nenhuma geração desde os dias de Abraão. Independente de qualquer momento de desvio, Deus trata com cada geração que descende de Abraão na base da aliança lograda com o patriarca. Os livros históricos da bíblia nos relatam os detalhes dessa caminhada com Deus. Os livros proféticos interpretam as ações e palavras de disciplina e promessa no decorrer dessa história. Esses livros escritos séculos depois dos tempos de Abraão se baseiam na aliança que o mesmo fechou com Deus. Os profetas são os ‘guardiões’ dessa aliança. Sim, fizeram o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o SENHOR dos Exércitos enviara pelo seu Espírito, mediante os profetas que nos precederam; daí veio a grande ira do SENHOR dos Exércitos. Zacarias 12:7

Eu concluo, a aliança que Deus fez com o povo de Israel vigora até hoje. Nenhuma geração ‘desviada’ fica isenta da aliança. Por mais idólatra, pecadora, decadente e ignorante fosse a geração posterior a aliança com Abraão, Deus trata com todos na base da mesma. Deus responsabiliza a toda geração que nasce debaixo da projeção dessa aliança para os anos vindouros.

Entra a igreja na história. Conforme os detalhes da aliança abrâmica, Israel seria o agente de Deus para apresentar a Sua aliança com Deus para as outra nações afim de que as outras nações fizessem uma aliança com Deus também. (Conforme observamos no último post em Jeremias 2:3)

Aparentemente esse propósito de Deus Lhe era importante. A igreja se torna uma ‘extensão’ de Israel para o cumprimento desse propósito.

A igreja se tornou o agente para levar as “boas novas” de Deus para as nações, agora na “nova aliança” em Jesus que é superior, cumprindo a aliança “antiga” feita com Abraão. Desde os dias da igreja primitiva os discípulos de Jesus e os seus “descendentes” viajaram em “missão” para os povos afim de apresentar a “nova aliança” para reis e rainhas, príncipes e princesas, sacerdotes e mediuns, cidades e nações. E historicamente, as nações tem correspondido positivamente logrando alianças com Deus em Jesus. Espanha, Portugal, Itália, Alemanha, Inglaterra, México, só para citar alguns, inclusive o Brasil.

Preciso fazer uma observação aqui que justifica a minha afirmação no último post a respeito dos descobridores cristãos católicos serem agentes de Deus para consagrar as terras descobertas em 1500 “terra de Vera Cruz.” (relato da carta a El Rei D. Manoel de Pedro Vaz de Caminha) A história da igreja nos traz um detalhe interessante. O movimento chamado “protestantismo” que deu início ao que hoje denominamos “igreja evangélica” é datado de 31 de outubro de 1517. Nesse dia Martinho Lutero “pregou” um documento na porta de um santuário contendo teses que formaram a base de um “protesto” às autoridades eclesiásticas. Eu apresento que Lutero estava agindo no ofício de “profeta” chamando a igreja ao arrependimento em vários pontos de “desvio” do evangelho do Reino.

Lutero queria discernir junto às autoridades eclesiásticas os pontos do seu “protesto”. Dizer que ele queria conversar com as autoridades e teólogos “católicos” deixa vago o fato histórico que hão havia outras autoridades com quem discutir esses pontos. Para o Lutero, ele estava apresentando suas ‘teses’ para as autoridades da ‘igreja’. Ainda não havia divisão, senão pela divisão que ocorrera entre a igreja do ocidente, ortodoxa e oriente, católica.

Observo isso para afirmar que os descobridores portugueses, católicos na sua formação espiritual, pois o “protesto” não havia acontecido, eram os agentes cristãos que representavam Deus na aliança proposta para a nação que se concebia nesse dia: o Brasil. A consagração profética “terra de Vera Cruz” ecoou sobre a vastidão de praias, rios, lagos e pântanos, serras, planícies, montanhas e vales, sobre a edificação de aldeias, vilas, cidades, regiões e estados, sobre uma nação em quem os olhos do Senhor mirava para levantar uma nação de adoradores capacitados pelo Espírito Santo a levantar uma adoração a Jesus que ruge: JESUS é o SENHOR!

E os sinais dessa aliança estão por todo lado. “Vitória do Espírito Santo.” “Salvador da Bahia de todos os santos.” São Paulo. Sabe a origem do nome da região serrana do Rio de Janeiro, Serra dos Órgãos onde tem o pico conhecido com “dedo de Deus”? “Dedo de Deus” é uma citação bíblica. Na suas origens, esses nomes apontam momentos e pessoas da história da igreja cristã.

Tem um crucifixo nos recintos públicos da sua cidade? Nas praças? Podemos “gostar” ou não do crucifixo, mas sua existência espalhada pela nação brasileira será uma das evidências que  nos responsabiliza no tribunal de Deus.

Onde quero chegar? Creio que temos muitos “preconceitos” que nos impedem de ver as coisas do jeito que Deus as fez. Deus usou, usa e vai usar ainda, Israel conforme Seu propósito de Se aliançar com os povos da terra. Deus usa, usou e vai usar a igreja católica também. Deus usou, usa e vai usar a igreja protestante, evangélica, pentecostal, neo-pentecostal, tradicional, denominacional, e institucional para cumprir Seus propósitos. Porque em todas essas se encontram PESSOAS a quem Ele ama.

Eu tinha muito “preconceito” que me impedia de ver e reconhecer a ação de Deus em coletividades cristãs diferentes da que eu me envolvia. Temos uma tendência na família de Deus semelhante a criança recém nascida que é, por natureza infantil “egocêntrica.” Pensamos que Deus age ‘somente’ na ‘minha vida’, na ‘minha’ família, na ‘minha congregação’, na ‘minha’ comunidade, na ‘minha’… e esquecemos que fazemos parte da família de Deus que se estende ao redor do mundo, que vive realidades das mais diversas, que tem costumes de culto, de congregar e de se relacionar que refletem valores do reino de Deus e ao mesmo tempo estão em transformação, apurando características e resquícios do cativeiro das trevas.

Não devemos perder algo que Deus está fazendo com um grupo por causa dos nossos preconceitos. Nunca devemos afirmar “anatema” (amaldiçoada) nenhuma coletividade cristã que Deus não tem julgado como tal. E não devemos estranhar o levantar da voz de profetas em nossos dias. Desde os tempos da segunda geração da igreja, Jesus levanta uma voz profética para chamar a igreja ao arrependimento (Apocalipse 2 & 3) para se alinhar com o propósito de estabelecer o Reino de Deus na terra.

A existência de um profeta era o sinal vivo da vigência da aliança do Senhor com Israel. A existência de profetas na igreja pelas nações é o sinal vivo hoje que Deus zela pelas alianças logradas na história com países como o Brasil.

Brasil! Tu és Escolhido! Arrepende-te, pois está próximo o reino de Deus!

Propriedade peculiar!

Queremos continuar com essa palavra rumo à mobilização de adoração e intercessão em Londrina durante os dias da páscoa desse ano. Você é convidado para estar aqui para levantar uma adoração ao Senhor e interceder que Ele estabeleça o Seu reino no Brasil.

Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; Éxodo 19.5

Para entender essa palavra precisamos entender o momento histórico na vida de Israel. No momento de Êxodo 19, Israel está no deserto de Sinai, começando os dias de consagração ao Senhor. Ele resgatou Israel da vida escrava que tinha no Egito. Ao longo das Escrituras essa escravatura simbolizava a escravidão do ser humano ao pecado.

Deus leva Israel ao deserto numa demonstração de poder incomparável a qualquer momento na sua história. Pelas pragas Deus ridicularizou os 10 deuses principais do Egito.

no dia seguinte ao da Páscoa, saíram os filhos de Israel, corajosamente, aos olhos de todos os egípcios, enquanto estes sepultavam todos os seus primogênitos, a quem o SENHOR havia ferido entre eles; também contra os deuses executou o SENHOR juízos. Números 33.3-4

Além disso Deus tinha feito a nação de milhões de habitantes atravessar o Mar Vermelho como em terra seca. Todos viram a mão desse Deus que se revelava com grandeza e um poder que nenhum outro deus tinha.

Deus levou o povo de Israel ao deserto para Se apresentar; pelas pragas, pelos sinais, pelo tremer da terra, pelo som de trombetas, pelo trovão, pela densa nuvem, pelos raios. Esse momento é relembrado ao longo das Escrituras. “Grandes coisas, grandes feitos, grandes sinais,” o Senhor tem feito…

Esse povo escravo tem uma história com Deus. Ele se revelou; Santo, Poderoso, Grande, Cheio de misericórdia, Terrível e “Awesome” (perdão, mas essa palavra da língua inglesa cabe aqui!), Maravilhoso. Não havia outro deus igual!

Depois de demonstrar Seu poder, Deus declara que Israel, se guardar a aliança, será Sua “propriedade peculiar.” Mas o que é uma propriedade peculiar?

Eu creio que a compreensão dessa frase tem vários aspectos.

*Deus estava “tomando” Israel como propriedade d’Ele. No Egito, Israel era um povo oprimido e desprezado.  Era importante que Israel soubesse que esse Deus que se revelava com tanto poder estava “assumindo posse” de Israel. Israel tinha visto como os deuses do Egito faziam isso no cotidiano do Egito. Deuses de guerra, de tempo, de fertilidade, de relacionamentos, do sol, da lua, etc. Os deuses do Egito governavam sobre a vida desse povo. Israel era testemunha disso. Tanto que, nos próximos dias, diante da demora de Moisés na tenda com Deus, eles ‘reverteram’ à fé que tinha aprendido e fizeram uma imagem de um dos deuses do Egito.

Ao dizer para Israel, “sereis minha propriedade peculiar”, Deus está dizendo que vai assumir Israel como d’Ele e Ele vai governar sobre Israel. Significante quando contemplamos a revelação bíblica referente ao “império das trevas” X “reino de Deus”.  “Império das trevas” = a influência governamental do diabo visando roubar, matar e destruir. “Reino de Deus” = paz, alegria e justiça no Espírito Santo.

Então Deus estava propondo unilateralmente para Israel: se você guardar minha aliança, Eu vou governar sobre você dando paz, alegria, e justiça no Espírito Santo. Vou fazer de você: povo Meu, propriedade Minha. E na revelação de Levítico 26, Ele destrincha essa aliança para o povo saber que é isso mesmo.

E “peculiar”? Porque propriedade “peculiar”? Onde Deus quer chegar?

Eu creio que podemos entender isso por um episódio que ocorreu séculos depois. Depois de viver o período dos juízes, Israel chegou no profeta Samuel e “pediu um rei como tem as outras nações”. (1 Samuel 8 )

“Peculiar” significa que Israel não era para ser “igual” às outras nações. Deus estava tomando Israel para fazer algo “incomum” entre as nações. Deus estava para mostrar, pela Sua aliança e vivência com Israel, como uma nação podia caminhar com Deus. Na época nenhuma outra nação vivia aliançada com Deus. Todas tinham alianças com os “deuses” das nações (que não passavam de demônios/principados/potestades/etc.).

Israel seria a “escolhida” para entrar numa aliança com Deus pela adoração a Ele. E se guardasse essa aliança, Israel seria o reflexo da glória de Deus entre as nações. “PECULIAR”.

Essa aliança implicava numa transformação de caráter, de caminhos, de princípios e valores em Israel que espelhassem o caráter, andasse nos caminhos, assumisse os princípios e valores de Deus que agora se revelava.

BRASIL! Tu és Escolhido! “sereis a minha propriedade peculiar”.

Estamos vivendo um outro momento no desenrolar do plano de redenção do ser humano. E eu creio que nações estão para fazer grandes diferenças no rumo da humanidade. Não apenas pessoas, e sim, nações inteiras. Hoje vivemos a “globalização.” O que acontece numa nação alavanca reações do outro lado do mundo e gera “ondas de repercussão” que atravessam oceanos. 11 de setembro. Tsunamis. Furacões. Terremotos. Incêndios. Vulcões. Enchentes. Deslizamentos. Esses eventos não afetam mais uma região, um povo, ou uma nação. O que faz, o que acontece, como um povo reage reflete no mundo inteiro.

BRASIL! Tu és Escolhido! “sereis a minha propriedade peculiar”.

Brasil! Não queira ser “como as outras nações.” Não queira ser “pais do primeiro mundo.” O que adianta? Olha para a maneira que Deus está humilhando os países de “primeiro mundo”. Queira ser “país do outro mundo”. País que viva o Reino de Deus, não o “império das trevas”.

Brasil é diferente. A “miscigenação”. Assistindo um documentário sobre a “miscigenação” do Brasil, eu creio que Deus falou:Brasil tem a ‘cara do céu’! De branquinho a tão preto “que brilha” e toda mistura possível. Não tem outra nação assim.

A música. O carnaval. O futebol. A alegria (era, quando conheci a nação em 1976 como jovem universitário). Tantas coisas especiais. Tantas coisas “peculiares.”

Outra implicação de “peculiar” para Israel era a sua “primogenitura”. Israel tinha que ser primeiro, não em grandeza ou importância, mas primeiro a assumir posturas, princípios e valores que as outras nações não tinham.

Vivemos um outro momento na história da redenção da humanidade. Nações vão ser influentes nas decisões que vão decidir o rumo da história. Brasil! Tu és Escolhido! Terá que a assumir posturas, princípios e valores que as outras nações não tem. Terá quer dar exemplo de “primogenitura”.

Tenho crido que assim como Deus escolheu a Israel como “nação adoradora” diante das nações, Ele escolheu o Brasil.  Declarei isso em 2000 quando comecei a profetizar essa palavra. Observe o mover de adoração nos últimos 10 anos. Quantos ministros! Quantos ministérios! Quantas mobilizações de adoração extensa! Quantas gravações ao vivo! Quantas cidades clamando ao Senhor!

Nesses anos se converteram alguns artistas e músicos que convertem sua influência para adorar com o povo de Deus.

Cresceu a influência da adoração da igreja na vida brasileira ao ponto de adoradores cristãos serem convidados para comparecer em programas de televisão onde jamais pisaram.

Até vimos a maravilha do encontro da Igreja Cristã em horário nobre representada por irmãos, católico e evangélica, falando da sua missão de adorar a Jesus com a família de Deus. Até fez do Faustão, um profeta da unidade da igreja cristã! (não concordei com tudo que ele falou, mas ele foi usado para apresentar um retrato da igreja cristã unida). Como já afirmei há muitos anos, a igreja cristã vai se unir por meio da adoração a Jesus, o Rei dos Reis, Nosso Irmão Primogênito!

BRASIL! Tu és Escolhido! “sereis a minha propriedade peculiar”.

Eu creio que vamos ver a igreja brasileira tomando posturas, assumindo princípios e valores que não tem sido comum na igreja até hoje, restaurando e resgatando a essência do evangelho e isso vai desencadear uma série de “novidades.” Encontros maiores entre os membros da família de Deus. Creio que o Brasil vai “assumir” a sua fé diante da nação e das nações. Creio que Deus vai influenciar os nossos governantes a seguir posturas, princípios e valores cristãos como nunca antes. Creio que já podemos ver sinais disso hoje.

Creio que Deus está por agir em cidades onde a igreja cristã vai se unir de verdade. Vai comungar. Vai consultar ao Espírito Santo juntos. Vai adorar a Jesus juntos. Vai pastorear a cidade juntos. Vai implantar a cultura do Reino juntos.

A multiplicação de adoração no Brasil vai dar lugar para um mover de Deus ‘inédito’ nessa nação. O Brasil será conhecido, não mais pelo futebol ou pelo carnaval, e sim, como nação que adora a Jesus. Sua adoração será conhecida entre as nações. Será a “chave” para abrir “os portais eternos para que entre o Rei da glória.”

“mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus”. 1 Coríntios 2.9-10

BRASIL! Tu és Escolhido! “sereis a minha propriedade peculiar”.

Uma palavra de exortação. Estamos vivendo um momento de transição conhecido entre os surfistas como a transição entre “sets” de ondas. Ondas vem em séries. Nos últimos 10-15 anos vivemos um ‘set’ de ondas de adoração. Deus fez maravilhas no meio da adoração da igreja. Sabemos que Ele nos tratou (me refiro a todos os ministros de adoração dos últimos 50 anos que Deus usou) com muita misericórdia. Parece que em momentos, Ele fez “vista grossa” para alguns pecados, em prol das muitas pessoas que estavam experimentando a Sua presença de uma forma que jamais imaginava. Esses momentos deram início a vida cristã para alguns. Esses momentos foram desperdiçados por outros. E para outros mais de um “restart” numa vida cristã abandonada e esquecida.

Creio que estamos nesse momento entre “sets”. As promessas de Deus nessa área ainda não se cumpriram. Estamos num momento que parece que as ondas acabaram. Podíamos desistir e nadar rumo à praia. Mas para quem “espera no Senhor”, creio que vem vindo algo como um “tsunami”. Eu conheço como “o rio do Leão.” (fico para escrever sobre isso num artigo futuro).

Não preciso de sinais para perseverar. A Tua Palavra me basta. Não preciso de riquezas para Te servir, a Tua Presença me é suficiente. Espero, aguardo, confio em Ti. Clamo, anseio, gemo por Ti e pelo Teu Reino.

A exortação? Santificai-vos! Porque nesse mover “Ananias e Safira” vão morrer de novo por uma “mentirinha”. Quanto mais experiência temos com Deus, maior fica a nossa responsabilidade de viver uma vida “digna do evangelho.”  O “temor de Deus” vai pairar sobre a igreja de novo.

BRASIL! Tu és Escolhido!

Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha. E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel.

Reino de sacerdotes…

As vezes, o ‘poliglota’ tem dificuldade em expressar numa língua uma expressão que se expressa muito bem em outra. Por exemplo, a palavra “saudade” em português é muito difícil de traduzir para outras línguas. Parece que é uma palavra ou ideia só nossa.

Para este artigo, o meu dilema se trata de uma expressão em inglês que não encontro no português. Trata-se de uma expressão que se extrai de duas modalidades de atletismo: o salto em altura e o salto com vara. Nessas, o atleta tem que saltar projetando seu corpo por sobre uma barra que se estende em alturas progressivamente mais altas até que um único atleta salte mais alto que os outros. Inicia-se com a barra numa altura que todos os atletas consigam saltar. A cada rodada, os atletas que consigam uma certa altura, passam para a próxima rodada em que “elevam a barra” para todos os atletas.

Essa expressão “elevam a barra” se tornou uma expressão usada no dia-a-dia para indicar a necessidade de gerar uma expectativa superior para todos em relação a um comportamento, produção ou meta numa área em que, até então a expectativa era muito baixo. Ou seja, numa família em que os filhos não participam do cuidado da casa, precisa-se “elevar a barra” gerando uma expectativa que os filhos passem a cuidar de áreas especificadas. Numa firma onde a produção é muito baixa, precisa-se “elevar a barra” para gerar uma expectativa de que todos os funcionários passem a produzir mais.

Lembre-se que Deus está falando com uma nação que vivia escravizada no Egito. Eles não se veem como reis, muito menos como sacerdotes, menos ainda como “reino de sacerdotes.”

Tal expressão da parte de Deus estava “elevando a barra” para todos em Israel. Eles conheciam o conceito de sacerdote e sacerdócio. Aprenderam no Egito vendo os sacerdotes do Egito ministrar aos deuses do Egitos em prol do povo e ministrar ao povo em nome dos deuses. Sabiam que os sacerdotes eram aqueles cujas vidas foram separadas para “mediar” entre Deus e o ser humano. Nessas alturas Israel não tinha um sacerdócio próprio, senão o profeta Moisés que estava aprendendo a ser!

E Deus estava dizendo que todos seriam sacerdotes e que isso envolvia “reino/governo/domínio.”

Eu amo observar a “conversão” de Jacó. “Jacó” significa “enganador, mentiroso, usurpador.” Ele roubou a primogenitura do seu irmão usando uma mentira. Mas Jacó teve uma experiência que transforma sua vida e deixou ele marcado para sempre. Essa experiência era tão marcante que o Senhor MUDOU seu nome. “Jacó” se tornou “Israel”. O mentiroso se tornou em “príncipe de Deus”, “aquele que reina/governa para Deus”. Como patriarca, ele se torna “sinal e símbolo” de um povo que vai “governar” para Deus na terra. Creio que esta frase “sereis reino de sacerdotes” tem haver com isso.

Deus está “elevando a barra” em Israel. Descendentes do “mentiroso, engandador, usurpador”. Escravos. Deus estava dizendo: agora vocês vão servir a mim na qualidade de sacerdotes e vocês vão ministrar às nações como meus sacerdotes. Expectativas elevadas para um povo escravo, oprimido e sofredor!

Brasil! Tu és Escolhido! Sereis “reino de sacerdotes.”

Uma das coisas que me impressiona nesses 28 anos que moro no Brasil: somos um povo “crente”. É difícil encontrar um “ateu” de verdade. Todos creem em algo. E uma boa parte já fez uma “experiência” para achar uma fé que mais lhe “serve.” Eu me recordo de 2 episódios em que a manifestação dessa fé me emocionou. A primeira foi na Copa de 1994. Ao vencer, a seleção deu as mãos e numa “manifestação da sua fé” fizeram a oração do “Pai Nosso.” A segunda? Quando essa cena se repetiu na Copa das Confederações de 2009 depois de vencer contra os Estados Unidos! E o mundo reclamou!

Nesse momento vi um “sinal”. Deus vai fazer da nação brasileira “reino de sacerdotes”. Eu podia apontar tantas pessoas como “sinais” disso nas trevas; escritores, músicos, cantores, políticos, médicos, educadores… e a lista vai. É natural para nós relacionar o nosso cotidiano à nossa fé. Creio que essa característica é algo que Deus deu ao “brasileiro.” Mas isso precisa ser bem dirigido porque o objeto da nossa fé é o que a valida ou não. E na família de Deus eu creio que precisamos “elevar a barra” do sacerdócio, tanto no bairro “evangélico,” como no “católico”; tanto na praça pentecostal, como “tradicional”.

A primeira reação do povo provavelmente era de medo, revelado no próprio capítulo 19 de Êxodo. Por que? Porque se sabe que de qualquer ‘sacerdote’ se espera um caráter semelhante ao Seu deus. Os sacerdotes são chamados para “serem” como Seu Deus. E eles eram descendentes de “mentirosos.”

Em viagem, Valinhos, SP. Cansado mas realizado! Estamos experimentando momentos tremendos na presença de Deus. Cresce a convicção que estamos (todos) prestes a experimentar coisas que Deus tem profetizado há muitos anos. Espero que você esteja gostando dos artigos. Desafiados. Provocados a pensar. Refletir.

Posso dar continuidade? Então vamos lá.

Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de “Brasil.”

Fico pensando como o povo teria reagido ao ouvir essas palavras revelando a “identidade” desse povo.

Reino de sacerdotes? Como? Somos um reino de escravos. E os nossos pais…Vimos os relâmpagos. Ouvimos as trombetas. Sentimos o chão tremer. Vimos as densas trevas. E “temos medo.” Esse Deus vai nos matar. E sem Ele falar nada, sabemos que Ele é Santo! Puro! Poderoso!

É bom aqui explicar o conceito de “santo” desses tempos. Todas a crenças tinham um conceito de “santo”. Mas esse conceito flui do entendimento da própria palavra tanto em hebraico como nas outras línguas semelhantes da região. “Santo” era aquilo que foi “separado” para o uso exclusivo da divindade. “Santo” era aquele que se assemelhava ao caráter da divindade.

Por isso terminei o post anterior dizendo: “se sabe que de qualquer ‘sacerdote’ se espera um caráter semelhante ao Seu deus. Os sacerdotes são chamados para “serem” como Seu Deus.”

É claro na Palavra de Deus que Ele espera que Seu povo se assemelhe a Ele. “Convém”.

Fidelíssimos são os teus testemunhos; à tua casa convém a santidade, SENHOR, para todo o sempre. Salmos 93.5

E para o povo de Israel, essa declaração de Deus “reino de sacerdotes” era uma revelação da sua “identidade” que eles não sabiam de si mesmos. Entenda… é como se Deus dissesse: Eu não criei essa nação para serem “escravos”. Eu fiz essa nação para ser “glória, louvor e honra” para Meu nome. E não fiz vocês para continuarem “mentirosos” como seus pais.

Todos os meus professores de bíblia comentaram sobre um fato muito interessante em relação aos patriarcas da nossa fé. A bíblia não esconde seus defeitos, nem seus pecados. Todos sabem que Israel descende de homens cujas vidas foram marcadas por defeitos e pecados. A mentira fez parte dessa história.

O nome “Jacó”, por alguns é entendido que significa “mentiroso” e para outras “vencedor”. Eu quero trabalhar com os dois conceitos diante da revelação das Escrituras.

Creio que o grupo que entende que significa “mentiroso” confirma isso no caráter que o Jacó apresenta em momentos em que ele enganou e mentiu. Gênesis 27 traz a história do seu engano, quando ele mentiu para seu pai, dizendo que era “Esaú”. Esse retrato de “enganador” nos influencia a aceitar a etimologia que significa “mentiroso.”

Outros defendem que o seu nome significa “vencedor” porque ele contendeu e venceu. Esses afirmam que ele contendeu e venceu em relação a primogenitura do irmão, também em relação ao anjo. Eu quero observar o que considero sua maior vitória.

Gênesis nos traz a história de como Jacó fugia de Esaú por causa do “engano” que ele cometera contra o irmão. Também nos relata o medo que Jacó tinha do seu irmão. Ao ponto de revelar seu arrependimento.

E orou Jacó: Deus de meu pai Abraão e Deus de meu pai Isaque, ó SENHOR, que me disseste: Torna à tua terra e à tua parentela, e te farei bem; sou indigno de todas as misericórdias e de toda a fidelidade que tens usado para com teu servo; pois com apenas o meu cajado atravessei este Jordão; já agora sou dois bandos. Livra-me das mãos de meu irmão Esaú, porque eu o temo, para que não venha ele matar-me e as mães com os filhos. Gênesis 32.9-11.

Se “Jacó” significa “enganador, trapaçeador, mentiroso”, o Jacó tinha feito juz ao seu nome. Mas se o Jacó significa “vencedor”, de igual modo fez juz!

Gênesis 32:27 nos traz a história em que Jacó “lutou com o anjo” até que este o abençoasse. Muitos pensam que isso seria uma bênção material. Eu creio que foi outra bênção. Eu submeto que essa “luta” foi o momento da “conversão” de Jacó. É evidente que o Jacó tinha caído em si. Que ele tinha que fazer as pazes com o irmão primogênito que ele tinha enganado e que podia acabar com ele. Ele preparou o caminho para esse encontro com presentes e mensageiros.

Mas antes ele teve uma “luta” com o anjo até que abençoasse. Qual foi a “bênção”? O anjo/mensageiro anunciou a mudança do seu nome! De Jacó (enganador, mentiroso, vencedor) para Israel, “príncipe de Deus, quem reina/governa para/com Deus”.

E a sua conversão profetizou a mudança de caráter para uma nação! De Jacó, que enganava, mentia e usava as pessoas para o seu benefício para aquele que “reina com Deus”! A vida desse patriarca se tornou “sinal e símbolo” para a humanidade que se contaminou com o veneno do “pai da mentira.” A vida do Jacó simplesmente reflete a influência da mentira na vida do ser humano. Mas a sua “conversão” se torna sinal e símbolo para um povo que está sendo redimido de geração em geração até os dias de hoje.

Na próxima geração podemos ver o cumprimento dessa “profecia”. José chegou a “reinar” no Egito por ordem do Faraó!

Passaram-se mais de 400 anos. Deus levantou um “libertador”: Moisés, que também “reinou” no Egito. Ele foi escolhido para falar com o povo de Israel que saiu do Egito escravizado! Suas palavras sobre “reino de sacerdotes” é uma “revelação” que foi dada para nortear esse povo. Tem uma história com a mentira, sim. Mas tem uma história de conversão, que levou a experimentar o destino que Deus tinha para a nação!

“Reino de sacerdotes” começou a ser profetizado na vida de Jacó que se converteu a Israel. A vida, o nome, a conversão e a profecia do Jacó aponta uma identidade para a nação. Um mentiroso deixa a mentira e se torna “príncipe que reina com Deus.” José foi provado e aprovado. Moisés foi provado e aprovado. Rei Davi foi provado e aprovado. Deixando a mentira, passaram a “reinar com Deus.”

Brasil! Tu és Escolhido!

O Senhor te chama. Jesus, o Caminho, a Verdade e a Vida. Jesus é o “padrão” da santidade do Pai.

Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, Efésios 4:13-14a

Aaahhh! Lar, doce lar! E sonhando. Sonhando com a manifestação do reino de Deus na minha vida, minha cidade e na nossa nação. Arrependimento, transformação de vidas, lares, empresas, escolas…cura, libertação, ressurreição de mortos e muito mais.

Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de “Brasil.”

Porque substitui “Israel” pelo “Brasil”? Porque numa experiência que tive lendo essa passagem eu “ouvi” Brasil.

Que importância tem isso? Que importância teve isso para Israel? Que importância pode ter isso para a nação brasileira? Para a igreja brasileira?

A valor dessas palavras se encontra na compreensão de profecias e revelações. “Não havendo profecia, o povo perece; porém o que guarda a lei, esse é bem-aventurado.” Pv 29.18

Profecias existem por causa do pecado e seu efeito na vida do ser humano: morte. Morte física, morte espiritual, enfermidade física, espiritual, emocional, psicológica, etc. O pecado gera surdez, cegueira, insensibilidade, e indiferença em relação a Deus e Seus caminhos, Seus estatutos e Seus juízos.

As palavras de Êxodo19:5-6 são proféticas; dadas por Deus porque se Ele não falasse, Israel não iria chegar a essa conclusão por si. Os textos das Escrituras tão cândidos em relação ao pecado dos patriarcas e do povo de Israel, me leva a deduzir que todos em Israel, desde o seu patriarca Abraão precisava de “profecia”. Precisava “ver”, ou seja “criar uma visão, uma expectativa, um sonho” de algo que não era realidade. E Abraão, Israel, e todos nós, não “vemos, enxergamos, pensamos, sonhamos ou imaginamos”, as coisas como Deus “vê, enxerga, pensa, sonha e imagina.” Por isso existe profecia.

A pessoa, a cidade e a nação que não tem a “visão” de Deus perece e se corrompe porque o pecado gera morte e corrupção. “Sem profecia, o povo perece.” Sem profecia o que vive no estado de pecado não enxerga, não sonha, não percebe, não imagina algo que possa gerar mudança e transformação. Sem profecia, o povo continua num redemoinho de corrupção, morte, destruição e perda.

Deus dá profecias em palavras, visões e sonhos para criar e estabelecer um novo conceito, um novo sonho, um novo alvo. Ele dá profecias para “alinhar” a visão do povo com a Sua.

Êxodo19:5-6 projeta uma visão para o povo de Israel de um conceito que eles não iriam ter de si, não fosse a profecia. Eles não se viam como “propriedade peculiar, reino de sacerdotes, e nação santa.” Por essas palavras, Deus compartilha a Sua visão em relação ao povo de Israel. Tendo sua identidade corrompida pelo pecado, Deus fala com Moisés afim de “projetar” uma visão. Deus quer pela profecia, lançar um novo conceito, um novo sonho, uma identidade verdadeira para esse povo.

Essa é a importância e o valor e o poder de uma profecia. Importa porque sem a profecia, o povo perece. O valor? A profecia traz a visão divina para um povo cego e surdo devido ao pecado. E a profecia tem o poder de mudar e transformar a vida de uma pessoa, uma cidade, e uma nação.

Eu sei que Êxodo19:6 não termina com a palavra “Brasil.” Eu sei que Deus mandou Moisés falar essas palavras ao povo de “Israel”. Diante disso, quero fazer algumas observações.

A “escolha” de Israel faz parte do divino plano de redenção da humanidade. “Deus amou ao mundo…” Aqui “mundo” se refere à humanidade e seu abrigo, a terra. Israel foi escolhido para redimir a criatura que Deus fez “à Sua imagem e semelhança.” Ele escolheu Abraão para fazer um povo. Escolheu Israel para ser “propriedade peculiar, reino de sacerdotes e nação santa.”

Abraão é uma figura simbólica de Deus-Pai. Israel é uma figura simbólica que representa a humanidade.

Deus-Pai fez para si um povo: a humanidade. Para Deus uma “propriedade peculiar”, a única feita à Sua imagem e semelhança. Escolhida por Ele para “reinar” na terra, pois Deus lhe deu “domínio” na terra. Escolhida por Ele para servir e andar com Ele como sacerdote. Feito por Ele para ser santo.

As palavras que Deus falou a Moisés ecoam a profecia de nação em nação, de geração em geração.

Somos “escolhidos” por Jesus. Podemos observar que o “evangelho/boas novas” profetizam sobre nós. A base de toda a profecia será o que está escrita na palavra. E essa base profética perdura de geração em geração. O evangelho profetiza uma nova visão, um novo conceito, um novo sonho de Deus para as nossas vidas.

A pregação do Evangelho começou em Israel e espalhou até os confins da terra durante as nossas vidas. No decorrer da pregação dessa palavra cidades e nações foram fundadas e edificadas, invocando o reino de Deus que esse Evangelho promete.

Os descobridores do Brasil invocaram o reino na hora da primeira missa. Os patriarcas da nação fizeram isso. De norte a sul, leste a oeste, cidades foram fundadas em cima dessa palavras proféticas do Evangelho. Eu não digo que foi perfeito. Não digo que todas as cidades foram fundadas numa aliança perfeita. Mas posso observar que Israel também não foi perfeito na hora de lograr sua aliança com Deus.

As palavras de Moisés trazem a visão de Deus para uma nação que tem uma aliança com Deus. Essas palavras são proféticas para Israel e para todas a nações que invocaram o reino de Deus em nome de Jesus.

Brasil! Tu és Escolhido! Uma propriedade peculiar! Reino de sacerdotes! Nação santa!

Essas palavras profetizam sobre nossa nação, pois hoje não é realidade. Mas será uma realidade na medida que a igreja cresce e participa da transformação da nossa nação.

Sexta-feira… buscando O Reino!

Hoje quero responder a indagação de tantos: Como pode haver uma aliança ou ligação entre a igreja  católica e igreja evangélica? Os desvios? Os castigos?

Eu creio que precisamos avaliar dois conceitos: a misericórdia de Deus e a graça de Deus. Seria muito interessante você, querido leitor, estudar Salmo 136 antes de continuar. 26 vezes Deus nos relembra: a sua misericórdia dura para sempre.

A misericórdia de Deus entra em ação na vida do réu culpado quando Ele não executa a sentença merecida.

O SENHOR é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno. Não repreende perpetuamente, nem conserva para sempre a sua ira. Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades. Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem. Pois ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó. Salmo 103.8-13

A graça do Senhor é a expressão da Sua bondade na vida do réu culpado quando o mesmo não merece.

Quero observar a misericórdia e a graça na história da redenção da humanidade para declarar o que creio estar acontecendo nos dias de hoje.

Quando Deus expulsou Adão e Eva do jardim do Eden, Ele agia com graça e misericórdia, deixando tempo para arrependimento e redenção.

Na vida do Noé, Deus tratou toda a família dele com grande graça e misericórdia.

Na torre de Babel, a confusão de línguas era uma manifestação de graça e misericórdia enorme.

Deus agiu com graça e misericórdia na vida dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó. A bíblia nos relata o estado da vida deles, fraquezas e pecados, de uma forma muito clara.

Podemos observar essa graça e misericórdia na vida de todos na nação de Israel. A misericórdia do Senhor dura para sempre!

Na vida de Moisés, Arão, Pedro, Maria, Paulo, Timóteo, a misericórdia do Senhor dura para sempre!

A misericórdia do Senhor faz parte da aliança que Ele faz conosco. Ele não nos trata conforme merecemos e, sim, conforme Seu amor, que inclui disciplina. A disciplina é a expressão do amor do Pai que visa não deixar o filho se perder do caminho.

Todas as alianças bíblicas se baseiam nesse amor; Deus-Pai tomando iniciativa de amar a Sua criatura; amor incomparável, amor irresistível, amor incompreensível, amor inquestionável.

Israel fez sua aliança com Deus. Em poucos momentos da sua história foi fiel. Mas em todos, Deus foi fiel; “de geração em geração.”

Essa observação é essencial para entender a misericórdia com que Deus nos trata como igreja/família de Deus na Nova Aliança mediada por Jesus com pessoas, famílias, cidades e nações. Hoje, outras coletividades entram nessa aliança: escolas, clubes, firmas, etc.

Acho essencial observar que Deus é sempre Fiel no cumprimento da Sua parte da aliança. O ser humano tem sido falho no cumprimento da Sua parte.

É muito interessante observar que a redenção da humanidade começa com um homem, Abraão. Deus faz dele uma família. Deus faz dele uma nação. A aliança que Deus fez com esse homem perdurou de geração em geração. Os benefícios e também os castigos.

Conforme Isaías 59:2 o “pecado fez separação” entre nós e o nosso Deus. O pecado separa; homens de Deus e homens de homens.

Quando Jesus veio, encontrou Israel num estado de separação. Fariseus, saduceus, escribas, zelotes, rivalidade tribal, preconceito regional. Israel estava “dividida”.

A continuidade da redenção da humanidade se dá pelo “segundo Adão”, Jesus. Atos nos relata que a “família” começou bem. Repartiram tudo para que não houvesse falta na vida de ninguém. O amor da igreja primitiva impressiona a todos os leitores de Atos.

Com o passar dos anos e séculos, a igreja passou por divisões. Ocidental, oriental, católica, ortodoxa, protestante, pentecostal. Pecado, falta de amor, desentendimentos… e a igreja se torna semelhante a Israel.

Melhor chegar logo ao ponto! Só tem uma igreja. Uma família de Deus. E Deus-Pai é Fiel a aliança feita com essa família desde Jesus. Aliança-se com Jesus pela fé. Essa aliança visa chegar às nações afim de cumprir a visão de Jeremias 2:3, “uma colheita de nações.”

Essa aliança, como a anterior, inclui a disciplina do Pai. Hebreus 12 nos informa bem sobre isso. Ou seja, todos que vivem nessa aliança são passivos à disciplina do Pai, visto que Ele deseja que sejamos “participantes da Sua santidade.”

E desde os tempos em que João escreveu o livro de Apocalipse, Jesus está chamando à igreja ao arrependimento (Apocalipse 2&3). Ao longo da vida desse organismo vivo chamado “igreja”, Deus tem levantado vozes proféticas para corrigir, nortear, confortar, consolar, repreender, e exortar a família de Deus. E a aliança vigora na igreja: católica, ortodoxa, evangélica, pentecostal, tradicional, neo-pentecostal, institucional, não-convencional, membrado, não-membrado. E a aliança vigora nas coletividades onde os membros da família a lograram por aldéias, vilas, cidades, estados, nações, reinos e impérios. Não devemos nos estranhar, Jesus vai reinar sobre a terra!

Qual é a “ligação” entre a igreja católica e evangélica? Tradicional e pentecostal? Estamos todos sendo transformados à imagem de Jesus até que cheguemos “à unidade da fé…à medida da estatura da plenitude de Cristo” afim de sermos a “noiva” que Ele “apresenta a Si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito.”

Sem a compreensão da misericórdia de Deus, não podemos entender o momento que vivemos como família. A parte que hoje aponta os erros de um, se torna a que se aponta os erros amanhã. Creio ser justo afirmar que temos erros e pecados hoje como igreja. Creio justo afirmar que não vivemos “à unidade da fé…à medida da estatura da plenitude de Cristo”. Em nenhum contexto de “igreja”.

Nossa compreensão da misericórdia de Deus devia nos levar a reconsiderar nossos preconceitos, “legalismos”, e convicções afim de desenvolvermos uma compreensão maior da “família” de Deus. Creio que assim podemos desenvolver um diálogo que nos conduzirá a uma unidade verdadeira da fé.

Com isso, simplesmente observo que a aliança do Senhor Jesus vigora sobre a nação. Essa aliança foi introduzida pela igreja que na época era “católica”, distinta da “ortodoxa.”

Hoje, certos setores da igreja protestante reinvindicam uma “superioridade” em relação a igreja católica, porque se encontra nela os mesmos pecados, os mesmos escândalos e os mesmos desvios! As teses de Lutero testemunham contra gerações posteriores que voltaram ao lamaçal!

Continuo…

A igreja era dividida. Partidária. Cheia de pecado. Relaxada na prática dos sacramentos que o Senhor Jesus tinha deixado. Confusa em relação aos dons do Espírito Santo. Influenciada pelo espiritismo prevalecente na cidade. Havia profecias e “profetadas”. Um orgulho espiritual tão grande no “ter e executar” dos dons… E problemas sérios nas famílias. Que “igreja” era essa?

A igreja em Corinto. Surpreso? Sei. Parece que falei da “tua igreja”, né?! (Rsrsrs)

Paulo passou mais de um ano com aqueles irmãos e ainda havia problemas como esses! Não tenho intenção de criticar Paulo, nem a igreja de Corinto. Quero observar algo que creio que o Espírito Santo esteja gritando com a igreja de Jesus na terra nos dias de hoje. Mesmo com esses defeitos, pecados, distúrbios espirituais e teológicos, Paulo não deixou de tratar aquele povo como igreja do Senhor. E creio que foi por causa de uma grande lição que Paulo teve de aprender.

Paulo era “circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível” (Filipenses 3.5-6). Creio eu que ele teria uma grande tendência a “rejeitar” os que não concordavam com ele teologicamente. E que teólogo era o Paulo! Afinal, a revelação teológica que o Espírito Santo lhe deu serve de base para todo nosso entendimento da Nova Aliança em Jesus.

E no meio da carta que Paulo mandou à igreja de Corinto, ele escreveu:

“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.

Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.

E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.

O amor é paciente, é benigno;

o amor não arde em ciúmes,

não se ufana,

não se ensoberbece,

não se conduz inconvenientemente,

não procura os seus interesses,

não se exaspera,

não se ressente do mal;

não se alegra com a injustiça,

mas regozija-se com a verdade;

tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais acaba;

mas, havendo profecias, desaparecerão;

havendo línguas, cessarão;

havendo ciência, passará;

porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos.

Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.

Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três;

porém o maior destes é

o amor.”

Paulo é o primeiro “alvo” de suas palavras. Assim como sou das minhas e você é das suas. Nossas palavras são o “fruto” que revela o que está em nosso coração. As mesmas “testemunham” a nosso respeito em relação à medida da justiça que conhecemos e cremos.

Percebo, nas palavras de Paulo, que ele chegou à convicção de que, apesar dos defeitos,  pecados e possíveis “desvios” teológicos, era preciso amar a igreja “com mácula e com rugas”. Que por mais “usado” por Deus, mais rico, mais abnegado, mais entregue, “mais, mais…”, ele havia sido chamado por Deus para amar a igreja, seus irmãos em Jesus.

Veja bem, Paulo não está pregando essas palavras como parte de uma cerimonia de casamento. Essa orientação sobre o amor é dirigida à igreja, à família de Deus que está nascendo em Corinto. As palavras sobre o amor se aplicam a todos os contextos.

Foi por meio dessas palavras que a igreja nasceu e é para elas que a igreja de hoje retorna.

O contexto da igreja em Corinto é um excelente retrato da igreja (em geral) hoje. Por isso, repito:

A igreja era dividida. Cheia de pecado. Relaxada na prática dos memoriais que o Senhor Jesus tinha deixado. Confusa em relação aos dons do Espírito Santo. Influenciada pelo espiritismo prevalecente na cidade. Havia profecias e “profetadas”. Um orgulho espiritual tão grande no ter e executar dos dons… E problemas sérios nas famílias. Que “igreja” é essa? A NOSSA!

Estou ciente, a ponto de doer no espírito, dos problemas e desvios da igreja católica. Nasci e cresci dentro dela. Minha formação cristã se iniciou através dela (temor de Deus, confissão de pecado, a santidade de Deus, a verdadeira reverência ao Senhor e Seu Nome).

E foram seus desvios que me levaram a “sair” dela. Infelizmente, com o passar dos anos, fui criando preconceitos e tomei uma postura de considerá-la quebrada, perdida e até amaldiçoada, sem possibilidade de se arrepender.

Deus-Pai começou a tratar esses preconceitos por volta de 1994, quando traduzi uma profecia de um ministro renomado internacionalmente: “A igreja católica brasileira vai ser a primeira a romper com Roma”. Havia um grupo grande de ministros brasileiros presente que ouviu aquela profecia. Confesso que essa me chocou. Eu não tinha “espaço” para considerar uma transformação na igreja católica. E tenho certeza que muitos outros se encontravam no mesmo estado. Também estou certo de que precisamos discernir bem essa palavra como igreja.

Novamente, o Senhor tratou comigo em 2002. De madrugada o Senhor me acordou. Eu comecei a gemer e clamar: “Venha o Teu Reino! Venha o Teu Reino!”. Isso durou de vinte a trinta minutos. De repente, uma paz me tomou e “ouvi” (em espírito): “Estou preparando algo para a igreja católica que vai deixar a igreja evangélica de queixo caído e com dor de cotovelo!”. E, em seguida, O Senhor repetiu a mesma frase. Confesso que fiquei em choque ao ouvir essas palavras.

Por volta de um mês depois, numa reunião de oração com outros ministros, tive uma experiência com o Senhor em que “vi” (em espírito) o que creio que Deus está preparando. Vi um grupo de padres numa “rodinha” dentro de uma igreja católica. Estavam cientes de que havia chegado a hora de remover as imagens da igreja. Conversavam sobre a repercussão da remoção das imagens do santuário. Comentaram que o povo iria fazer o mesmo em relação às suas casas. Também comentaram que teriam de solicitar junto à às prefeituras remoção de imagens em praças públicas. E, como num voo, eu via, de praça em praça, de cidade em cidade, os “montes” de imagens jogadas fora pelo povo. Depois, vi as notícias em manchetes de jornais: “Brasil Throws Away Its Images!” (“Brasil Joga Fora Suas Imagens!”).

Então, o Senhor começou a me tratar com relação ao meu preconceito. Escrevo aqui o “diálogo” que tive com o Senhor na experiência.

– Mike, quanto tempo levaria para o Brasil se converter a Mim, se Eu fizesse algo assim?

– Senhor, seriam dois tempos! Pá, bum! Seria rapidinho!

– E por que você não crê nisso?

Amado leitor, entenda comigo o erro que eu cometia. A pergunta que Deus me fez já revelou que eu não “via” as coisas como Deus as vê.

“Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3:9).

Eu, com toda a minha sabedoria humana, ciência humana e amor humano, estava antecipando o julgamento.

O Senhor é misericordioso, longânimo e paciente, e Ele é o padrão de Amor que Paulo estabelece para a igreja em Corinto. Misericordioso, porque Ele não nos julga segundo as nossas iniquidades. Longânimo, porque Ele crê que se der mais tempo, vamos nos arrepender. Paciente, porque Ele aguenta e sofre tudo por amor a nós. Ele é amor.

Se o Juiz Eterno está dando tempo, quem sou eu para assumir Seu trono e antecipar o julgamento? Preciso agir com a mesma “longanimidade” com que o Senhor age comigo. Estender a mesma misericórdia que o Senhor estende para mim.

Hoje, este princípio forma a base da minha ótica de toda a igreja. Há uma igreja. Ela está sendo santificada pelo Espírito Santo. Os filhos de Deus se encontram dentro e fora das estruturas eclesiásticas cristãs. Católicas. Protestantes. Pentecostais. Neo-pentecostais. Ortodoxas. Comunidades. Denominações. Lares. Pares.

Estamos todos, TODOS, cientes das nossas falhas. Cientes dos nossos defeitos. Cientes dos nossos próprios pecados. Cientes dos pecados dos outros. Cientes das diferenças teológicas. Cientes das injustiças cometidas em nome de Jesus ao longo da história. Cientes a ponto de doer. Cientes até a ponto de chorar.

Fazer o quê? Voltar a 1 Coríntios 13. Voltar ao amor. Levar em conta a misericórdia com que somos tratados pelo Senhor. Sermos longânimos.

Vejo que esta é a palavra do Senhor para esta fase no crescimento e desenvolvimento da igreja. O tempo de divisão e contenda está acabando. É tempo de amar. De dialogar. De adorarmos a Jesus juntos. De deixarmos o Espírito Santo nos curar. Nos unir. Nos transformar em Corpo de Cristo.

Por que o Senhor me daria duas experiências como as mencionadas acima?

Para quebrar os meus preconceitos.

Para projetar, compartilhar o que Ele quer fazer. Gerar uma “visão”.

Para me motivar a orar e a interceder conforme a revelação e o Senhor fazer acontecer o que me mostrou na visão.

E você?  Também tem preconceitos a respeito de outros na família de Deus? 1Coríntios 13.

Palavra final de hoje:
O final de semana nos fez voltar os pensamentos para a realidade da “eternidade”. No sábado, nosso Pai Celestial levou para Si mais um filho, João Aparecido Rosa, da cidade de Itu. Seu filho e nora, João Jr. e Alessandra, estão no ministério conosco desde abril do ano passado. Transmito o consolo do Pai no falecimento de minha mãe, em 1986: “Preciosa é aos olhos do SENHOR a morte dos seus santos” (Salmo 116:15). Expressamos nosso amor e carinho pelo João Jr., Alessandra e Srª Lizeica. Que o consolo de Isaías 61:3 esteja sobre todos os queridos e amados do Sr. João nessa hora de sua promoção para a glória:  “e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória.”

  Sinais e Símbolos!

Falei aos profetas e multipliquei as visões; e, pelo ministério dos profetas, propus símiles. Oséias 12:10

Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, com quem o SENHOR houvesse tratado face a face, no tocante a todos os sinais e maravilhas que, por mando do SENHOR, fez na terra do Egito, a Faraó, a todos os seus oficiais e a toda a sua terra; e no tocante a todas as obras de sua poderosa mão e aos grandes e terríveis feitos que operou Moisés à vista de todo o Israel. Deuteronômio 34:10-12

Moisés era profeta. E através da sua vida, Deus “propus símiles” ao povo de Israel. Semelhantemente, através de Israel, Deus propõe símiles às nações da terra.

A Páscoa é um dos “símiles” de Deus.

símile

s. m.

1. Comparação que se faz entre duas coisas que se assemelham.

2. Semelhança, analogia.

3. Exemplo que se propõe.

4. Parábola.

“Dicionário Priberam da Língua Portuguesa” online.

Eu creio ser muito significante que o Brasil foi “descoberto” na semana da páscoa. Um ano de artigos não seria suficiente para expor com precisão o significado da páscoa. Recomendo que o leitor pesquise um pouco. Leia os textos bíblicos sobre a páscoa. Procure entendê-la  do ponto de vista dos judeus, pois com eles começou a celebração da páscoa.

A páscoa era a festa mais importante na vida de Israel. A primeira de três festas que Deus ordenou que celebrasse de geração em geração em Israel(Êxodo 12:42). As outras duas sendo tabernáculos e pentecostes. A páscoa foi estabelecida num momento da história de Israel em que Deus interveio no seu sofrimento, como festa a celebrar para não se esquecer dessa intervenção, não se esquecer dessa escolha e de Deus, não se esquecer da aliança que o Senhor tinha feito com a  nação. Êxodo 12-13.

A festa relembra os dias em que Deus os libertou, resgatando Israel dos deuses do Egito. Ele mandou sacrificar o cordeiro (animal sacrificado por Abraão no lugar de Isaque), passar o seu sangue nos umbrais (Êxodo 12) das portas da casa, e se preparar para sair ao encontro com Ele. Naquela noite, os da casa onde celebrava essa páscoa eram salvas da morte. Eles fizeram uma aliança de sangue com Deus para ser salvo. Esse ato “simbólico” apontava para um dia futuro em que o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” seria sacrificado para nos livrar da morte. Esse sacrifício ocorreu justamente na ocasião da páscoa! O primeiro cordeiro sacrificado no Egito pelo resgate e livramento de Israel apontava, profetizava, simbolizava, o sacrifício do “cordeiro de Deus (agnus dei) que tira o pecado do mundo.”

Há uma simbologia profética nisso que precisamos compreender.

Israel era um sinal e símbolo da humanidade. Os 430 anos que passa no Egito, simboliza a vida da humanidade escravizada ao pecado e debaixo dos “timões” do império das trevas.

As três festas não são apenas “judáicas” que se relembre a história de Israel com saudosismo. São festas que Deus mandou Israel celebrar para profetizar a redenção e a história da humanidade! Israel, ao celebrar cada festa, simbolizava a humanidade e ao mesmo tempo, era nação sacerdotal, escolhida para profetizar a redenção. Pelas festas, Israel profetizou por mais de 1300 anos até que as profecias se realizaram na vinda de Jesus.

A primeira festa da páscoa profetizou o sacrifício de Jesus como “Cordeiro de Deus” na ocasião da páscoa. O primeiro cordeiro pascoal morreu para salvar Israel do espírito de morte que passou no Egito naquela noite. O “cordeiro de Deus” morreu pela salvação de todos os povos, todas as nações, por toda a humanidade.

A primeira festa de tabernáculos profetizou a vinda de Deus para estar “conosco”. Jesus, O Verbo que se fez carne e habitou entre nós.

A primeira festa de pentecostes profetizou a grande colheita que ocorrera quando no poder do Espírito Santo, Pedro pregou e milhares foram salvos.

Ao celebrar essas festas, Israel empenhava uma função profética, para profetizar a redenção da humanidade. Todas as vezes que Israel celebrava, profetizava o cumprimento da profecia na pessoa de Jesus na Sua primeira vinda.

Semelhantemente, a igreja assume essa função profética quando, com fé e entendimento, celebra as mesmas festas. Pois a igreja profetiza o cumprimento delas na segunda vinda de Jesus.

Eu creio que isso explica porque devemos reavaliar a secularização, comercialização, e paganização dessa festas nos dias de hoje. A essência profética das festas para nós hoje é comprometida à medida que nos distanciamos da nossa função sacerdotal como igreja. O impacto profético nas nações é comprometido à medida que a igreja esquece e deixa de celebrar essa festas.

Por favor, querido leitor, não entenda com isso que eu seja “judaizante.” Não advogo que devemos cantar as músicas de Israel, vestir as roupas de Israel ou copiar Israel na sua peculiaridade nacional.

Ao mesmo tempo, não posso negar que através de Israel, o Senhor propõe símiles para todas as nações! Pela celebração da páscoa, Israel profetizou a redenção dela mesma. Pela celebração de tabernáculos, Israel profetizou a primeira vinda de Jesus. Pela celebração de pentecostes, Israel profetizou o derramar do Espírito Santo e a grande colheita que aconteceu no mesmo dia!

Jesus iniciou um sacerdócio superior na igreja que dá continuidade a essa função profética do sacerdócio de Israel entre as nações. Se Israel foi destinado para servir de sacerdote na “antiga aliança”, a igreja é destinada a servir de sacedote na “nova aliança.” Se Israel tinha esse sacerdócio na aliança que foi apenas uma sombra, a igreja exerce a função sacerdotal na aliança superior.

Advogo:

quando a igreja celebra a páscoa, profetiza a salvação da própria nação. Profetiza que a nação fará uma aliança com Deus como Israel fez através do “Cordeiro de Deus”. Lembrando que a celebração da “ceia do Senhor” nas igrejas protestantes e “a comunhão” nas missas da igreja católica provém da noite em que Jesus celebrou a páscoa com Seus discípulos. O apóstolo Paulo nos indica o valor profético desse sacramento quando ele afirma celebrar “até que Ele venha.”

quando a igreja celebra tabernáculos, profetiza sobre a sua nação a vinda de Jesus como Rei das Nações.

quando a igreja celebra pentecostes, profetiza o derramar do Espírito Santo e a colheita resultante desse derramar na nação onde  é celebrada.

Advogo:

Que em cada nação, cada povo, cada região e cada cidade, a igreja descubra os valores proféticos dessas festas e assuma o seu sacerdócio para profetizar sobre sua nação.

Que a igreja de cada nação busque do Espírito Santo a maneira de celebrá-las sem perder esses valores, usando expressões nacionais redimidas para relembrar e profetizar.

Que santifiquemos de verdade essas celebrações. Tanto na questão de celebrá-las com seriedade e reverência, como na questão de tirar delas toda e qualquer contaminação, imundícia, secularização, comercialização e paganização. Sabe como chamam muitos dias de feriado no calendário nacional? Na minha agenda, comprada numa livraria local, consta: “feriados nacionais e dias santificados”. Eu sei que todos os dias são “dias do Senhor.” Não defendo “esquecer do Senhor” nos dias que não são “santificados”. Santificar esses dias de celebração implica em descobrir a essência para poder celebrá-las conforme a ordem do Senhor.

Israel “nasceu de novo” na primeira páscoa entrando numa aliança com o Senhor. Durante sua história se desviou e voltou ao Senhor com a celebração da páscoa (2 Crônicas 28-31). Jesus morreu na páscoa.

O Brasil foi “descoberto” na páscoa de 1500. Uma grande discussão se levantou na ocasião do “Brasil, 500 Anos” quando afirmou-se que, na verdade, Brasil não foi “descoberto” pois já havia habitantes indígenas nessa terra. Eu gostaria de sugerir que este momento teve outro significado. Posso dizer? O Brasil foi “concebido” na páscoa. Nessa hora o Espírito de Deus soprou sobre essa terra mediante a essência profética dos europeus que embarcaram nas praias do nordeste. Nossa história se escreve a partir do momento em que, sacerdotes da igreja do Senhor consagraram as terras descobertas ao “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” Não são todas as nações que têm tal legado. Por isso digo:

Brasil! Tu és Escolhido!

Eu creio que esse fato inclui o Brasil num grupo de nações que são sinal e símbolo como Israel, “consagrado ao Senhor, primícias da Sua colheita”. (Jer. 2.3a) Creio que o Senhor está agindo no Brasil com “sinais e símbolos” para falar à própria nação e falar a outras nações.

Você sabia que em 2000, as páscoas judaica e cristã coincidiram com a ocasião do “Brasil, 500 anos” quando celebramos a descoberta da nação pelos portugueses em 22 de abril de 1500?

Sacerdócio Santo!  

Sexta-feira! O fim de semana chegou! Encontros, jogos, família, amigos, cultos… aaahhhh dormir! Espero que o seu fim de semana seja um tempo de restauração, um tempo de refrigério, e um tempo de adoração e intercessão junto aos irmãos em Cristo.

Falando em adoração e intercessão, você sabia que Jesus te salvou para fazer de você um sacerdote! Isso mesmo, um sacerdote da ordem que Jesus iniciou! É muito importante entendermos isso para podermos “receber” a palavra “Brasil! Tu és Escolhido!”

Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam cancelados, para que venham tempos de descanso da parte do Senhor, e ele mande o Cristo, o qual lhes foi designado, Jesus. É necessário que ele permaneça no céu até que chegue o tempo em que Deus restaurará todas as coisas, como falou há muito tempo, por meio dos seus santos profetas. Atos 3:19-21

Conforme a palavra de Pedro numa das suas primeiras pregações, ele explica a vinda e a trajetória de Jesus. Como os profetas falaram de antemão, Jesus foi enviado para morrer pelos nossos pecados. À luz disso, devemos nos arrepender afim de sermos perdoados, afim de recebermos tempos de descanso da parte do Senhor, e afim de que o Pai mande Jesus de volta. E conforme a palavra dos profetas, para Jesus voltar, será necessário “a restauração de todas as coisas.”

Eu não posso dizer que sei do “tudo” que precisa ser restaurado para Jesus voltar. Estou estudando, buscando e discernindo ainda a respeito disso. Contudo, posso dizer que tenho alguns itens nessa lista e uma delas é “o sacerdócio de todos os santos.” Eu afirmo que uma das coisas que o Espírito Santo está restaurando em nossos dias que visa volta de Jesus é que os “salvos” por Jesus se tornem “sacerdotes” de Jesus.

Para entender essa restauração, precisamos entender o “original” que precisa ser restaurado.

No início, eram Adão e Eva. Destinados a serem os pais da humanidade, milhões de milhões. Essa família era destinada a ser “raça sacerdotal”. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai… Gen. 1.28

A humanidade foi criada “à imagem e semelhança” de Deus para poder ter intimidade com o Criador. A função peculiar que Ele dera à Sua obra prima era a de ser um agente pelo qual Deus iria estabelecer Seu governo na terra. Veja como isso iria acontecer.

Adão e Eva passavam um tempo muito especial com Deus na “virada do dia.” (Gn 3.8) Esse tempo com Deus era a essência da “adoração”, baseado num relacionamento de amor com o Criador.

O Criador é Absoluto e não carece de nada. Ele não carece da nossa adoração. Ele não carece de atenção. Ele não carece de poder, de amor, de carinho. Ele é Absoluto.

Deus criou adoradores para poderem desfrutar do que faz Ele Absoluto. Criou seres celestiais que desfrutam constantemente, eternamente da Sua santidade, do Seu amor, do Seu poder, da Sua magnificiência, em fim de tudo que faz Ele, Deus!

Ele criou seres terrenos. O ser humano é Sua obra prima. Esse corresponde na terra com os adoradores celestiais. Como os anjos, querubins, serafins, anciãos, e quatro seres viventes no céu, a família de Adão e Eva na terra. Se não fosse o pecado, a descendência de Adão e Eva era destinada a continuar a adorar conforme nossos pais, na viração de cada dia. À medida que essa família “enchesse” a terra conforme a ordem de Deus, sua adoração seria entregue continuamente conforme a passagem do dia. Ou seja, do norte ao sul, ao entardecer de cada dia, a família de Adão e Eva levantaria uma “onda de adoração” ao Senhor. Aos sábados, passaria o dia todo com Deus.

Essa seria a essência do sacerdócio da família humana.

As Escrituras nos revelam como Deus iria corresponder a essa adoração. Ele “habita” meio os louvores do Seu povo. Ele é “entronizado” meio os louvores do Seu povo. Essa revelação veio para o Rei Davi que correspondeu com a revelação que veio de Deus por parte dos profetas Natã e Gade. (2 Cr. 29:25). O rei institui o primeiro passo para a restauração da adoração soberanamente predestinada a acontecer na terra.

Mas antes, Moisés anunciou o primeiro passo que Deus fez para restaurar o sacerdócio. “Sereis reino de sacerdotes e nação santa.” Um passo para restaurar o destino da humanidade. De lá para cá essa restauração segue por vários passos.

O primogênito

“Dirás a Faraó: Assim diz o SENHOR: Israel é meu filho, meu primogênito.” (Êxodo 4:22)

Porque meu é todo primogênito entre os filhos de Israel, tanto de homens como de animais; no dia em que, na terra do Egito, feri todo primogênito, os consagrei para mim. (Números 8:17)

Porque todo primogênito é meu; desde o dia em que feri a todo primogênito na terra do Egito, consagrei para mim todo primogênito em Israel, desde o homem até ao animal; serão meus. Eu sou o SENHOR. (Números 3:13)

Eis que tenho eu tomado os levitas do meio dos filhos de Israel, em lugar de todo primogênito que abre a madre, entre os filhos de Israel; e os levitas serão meus. Números 3:12

e para mim tomarás os levitas (eu sou o SENHOR) em lugar de todo primogênito dos filhos de Israel e os animais dos levitas em lugar de todo primogênito entre os animais dos filhos de Israel. Números 3:41

Toma os levitas em lugar de todo primogênito entre os filhos de Israel e os animais dos levitas em lugar dos animais dos filhos de Israel, porquanto os levitas serão meus. Eu sou o SENHOR. Números 3:45

porquanto eles dentre os filhos de Israel me são dados; em lugar de todo aquele que abre a madre, do primogênito de cada um dos filhos de Israel, para mim os tomei. Números 8:16

Tomei os levitas em lugar de todo primogênito entre os filhos de Israel. Números 8:18

É evidente que o primogênito tem haver com o sacerdócio. Adão. Israel. Os levitas no lugar dos primogênitos. Jesus.

Jesus é primogênito e sumo-sacerdote da ordem de sacerdotes que restaurará o sacerdócio da humanidade nos últimos dias. (Hebreus 1.6; 5.10; 6.20)

A humanidade era sacerdote para ministrar a Deus em prol da terra. Israel foi escolhido entre as nações para restaurar esse destino. Os primogênitos enumerados, redimidos e santificados para entender o sacerdócio por “sinal e símbolo.” Os levitas tomados no lugar dos primogênitos. Eles iriam ministrar a Israel. Mas esse sacerdócio fracassou. Ficou exclusivista e separatista em vez de tornar a nação em sacerdotes. Jesus, o primogênito, foi introduzido em Israel para iniciar um sacerdócio para substituir o levítico.

Jesus é o ponto “pivô” para restaurar esse destino da humanidade. Ele toma o que foi feito “exclusivo e separatista” e recrutou todos em Israel. Ele foi atrás da multidão para torná-la em adoradora e intercessora. Ele ensinou como o Pai procura adoradores que adoram “em espírito e em verdade.” Ele ensinou a todos a orarem: Pai nosso… Ele estava recrutando sacerdotes para o novo sacerdócio.

Pedro entendeu!

Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, afim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo. Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado. Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos. Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia. (1 Pedro 2.4-10)

Pedro. Pescador. Simples. Rude. Inculto. Sanguíneo. Entendeu o que Jesus estava fazendo. Quando escrevia para a igreja em uma carta dirigida para todos os convertidos, ele discerniu o plano de Deus em Jesus para restaurar a função sacerdotal e convocou os santos, os crentes, as pedras vivas a assumirem o sacerdócio que Jesus lançou sobre todos os que crêem n’Ele.

O Pedro entendeu. Não somos “salvos” para apenas viver um estado de “salvação.” Fomos salvos para restaurar a essência do ser humano. A implicação de ser salvo é ser “sacerdote.”

Lembre-se disso quando você estiver com irmãos no culto ou na missa neste final de semana. E lembre-se que a sua adoração e a sua intercessão faz parte do seu sacerdócio real. A sua adoração pode fazer uma diferença. A sua intercessão pode fazer uma diferença. Pode fazer com que “da presença do Senhor, venham tempos de refrigério…”

Brasil! Tu és Escolhido!

 Brasil! Tu és Escolhido!  12/42
Londrina/PR – segunda-feira, 07 de fevereiro de 2011
Contagem regressiva: 72 dias para a páscoa!

 Por que todo esse papo sobre “sacerdócio?”

Eu creio que muitos estão perguntando: porque todo esse papo sobre “sacerdócio?” É uma excelente pergunta que nos leva à “restauração de todas as coisas” (Atos 3:21)Um dia eu estava meditando sobre o “Pai Nosso”, oração que Jesus ensinou aos Seus discípulos e de repente tive um “insight”:

Jesus ensina a orar “venha o Teu reino” porque o Reino (governo) de Deus não foi estabelecido na terra ainda. De cidade em cidade, o Mestre está recrutando “sacerdotes da nova ordem” para restaurar o sacerdócio de Adão, o primogênito da raça humana.

A família sacerdotal não deixou de ser “sacerdotal”. A família sacerdotal (a raça humana) se aliançou e também com a terra, com seres caídos e em rebelião com Deus. Assim, a família sacerdotal usou a autoridade delegada para edificar “o império das trevas.”

Pela adoração profana do ser humano, os “direitos espirituais” para habitar e reinar/governar foram entregues pelo adorador ao adorado.  E pela adoração profana, o adorador se tornou como o adorado, corrupto em todo o seu ser, gerando pecado e iniquidade de geração em geração para os que se tornam adoradores do profano.

Pela intercessão ao profano, a família sacerdotal fechou acordos “abomináveis” aos olhos de Deus, contaminando a terra com os ídolos e com o sangue derramado de inocentes. Ezequiel 36.17-18

Eu creio que Jesus revela que Ele está conscientemente restaurando o sacerdócio da humanidade quando Ele ensina às multidões de cidade em cidade a fazerem diariamente a oração que Ele mesmo fazia para viver a dimensão do reino de Deus que Ele vivia. Creio que precisamos entender o sacerdócio levítico como sinal, símbolo e sombra que aponta um sacerdócio superior. Também creio que podemos ver a continuidade desse sacerdócio na carta de Paulo aos efésios.

Permita-me compartilhar uma analogia que tenho para entender a relação entre o sacerdócio levítico e o da ordem de Melquisedeque. Uso apenas para fazer compreender quem faz parte do sacerdócio que Jesus gerou.

Em Israel, todos que nasciam a uma família descendente do Levi tinham um só destino: o sacerdócio.  A distinção entre “levitas e sacerdotes” era que os sacerdotes eram levitas da família de Arão, separados para servir no santo lugar e santo dos santos. Todos os levitas serviam no serviço sacerdotal diante do Senhor, no tabernáculo de Moisés, depois de Davi, e finalmente no templo, onde os dois tabernáculos se fundiram.

Muitas vezes pensamos que a tipologia segue assim: assim como eram os levitas em Israel, hoje são os ministros ao povo da Igreja. Eu creio que pensando assim erramos em um ponto essencial para a igreja.

Creio melhor dizer: como eram os levitas para Israel, é a igreja para suas cidades e nações. Todos que nasciam para uma família levítica tinham seu destino no sacerdócio entre Deus e a nação. Todos os pais levíticos tinham a responsabilidade de ensinar os primórdios do sacerdócio aos filhos. Assim é com os que nascem em Jesus!

Todos que nascem em Cristo tem seu destino no sacerdócio que Jesus inicia. Um sacerdócio superior conforme a palavra em Hebreus. E, como os levitas tinham pais para ensiná-los a respeito do sacerdócio, também temos hoje: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. Creio serem “pais espirituais” para ensinar a todos no seu sacerdócio santo. E creio que podemos perceber isso na carta de Paulo aos efésios.

Pessoalmente, sou fascinado com o que aconteceu em Éfeso. Eu considero que o mover ou derramar do Espírito Santo em Éfeso se compara em grandeza com a grande pagã Nínive que tendo 1.000.000+ de habitantes, jejuou por 3 dias em arrependimento em seguida a 40 dias da pregação de um profeta contrariado. Éfeso recebeu  Paulo depois de um tempo de “voto” que Lucas menciona em Atos 18:18. Coisas extraordinárias aconteceram em Éfeso. O mover de Deus afetou a cidade, não apenas uma “sinagoga” ou igreja local como conhecemos hoje. O sindicato dos artífices da cidade ficaram com medo de perder o emprego e a profissão diante de tantas conversões e libertações acontecendo na cidade. Magos, bruxos, e mediuns estavam “desmentindo” suas propostas enganosas e mentirosas ao queimar em praça pública “as bugingangas das artes mágicas.” (expressão “Mike Shea-ana”). Demétrio entendia muito bem as implicações de “conhecereis a verdade…” O culto a Diana cairia em descrédito como, de fato, caiu em pouco tempo.

A igreja em Éfeso experimentou o que seria o maior dos moveres depois de pentecostes em todo o mundo. Essa cidade era o epicentro de um tremendo crescimento do evangelho durante a fase da igreja primitiva. Por isso observo que somente nessa carta,  Paulo fala com tanta clareza a respeito dos apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres.

Pais espirituais para a família sacerdotal que nasce do Eterno Pai, Jesus (Isaías 9.6). Pais espirituais para os irmãos de Jesus, predestinados a serem conformes a Sua imagem e semelhança para sermos uma grande família (Romanos 8.29). Pais espirituais que carregando na soma das suas unções a essência do apóstolo-mor, do profeta-mor, do evangelista-mor, do pastor-mor e do mestre-mor.

Na quarta-feira, quero apresentar a outra metade da analogia.

Você ora pelos pais espirituais? Seu pastor? Seus líderes? Os pais espirituais da igreja da tua cidade? Mesmo os que não fazem parte da sua congregação? Espero que esta pergunta te provoque a orar. Na quarta vou compartilhar alguns motivos de oração pelos nossos pais espirituais.

Você nasceu em Jesus para ser sacerdote. Você é! Pode ser filhote… mas é filhote de sacerdote!

  Antes de continuar com o assunto de sacerdócio, quero pedir um favor. Eu gostaria que você pensasse em  três    amigos com quem pudesse compartilhar esses artigos, eu quero pedir para você avisar essas três pessoas enviando o  link para elas. Desejo espalhar as notícias!

Bom, falando sobre a família sacerdotal…

Em Efésios encontramos o texto mais claro, na minha opinião, sobre os 5 “ofícios” ministeriais. Eu sei que há uma confusão grande no momento a respeito do assunto de “apóstolos e profetas” e sei que vamos ter que caminhar alguns quilômetros ainda para resolver tudo isso. O meu desejo nesse artigo é de trazer uma analogia que possa trazer alguma luz e base para diálogo sobre o assunto. É um assunto que não pode ser ignorado, pois faz parte da revelação das Escrituras. E é importante observar que faz parte do entendimento do Paulo a respeito da igreja depois do voto que ele fez e cumpriu em Atos 18.18. Eu creio que faz parte da “revelação” que Paulo recebeu sobre a vida da igreja. E creio ser importante entender a alegria no coração de Paulo de lidar com a igreja da cidade que tinha experimentado o maior derramar de Deus desde os dias de Pentecostes. Atos 19 seria uma boa leitura para você, querido leitor, antes de prosseguir.

Quero fazer uma analogia que vejo evidenciado na carta de Paulo. Ele faz questão de ministrar sobre a “família”. Eu creio que a analogia da igreja mais próximo ao coração de Deus é a da “família”. Romanos 8:29 revela que Deus-Pai queria que todos nós somos predestinados a sermos conforme a imagem de Jesus, a fim de que Ele seja o “primogênito” entre muitos irmãos. A Igreja é “a família de Deus” espalhada pela terra, nascido de novo, pelo Espírito de Deus. É nisso que eu quero fazer uma analogia: a família natural tem dois pais, homem e mulher. Juntos, eles são a “imagem de Deus-Pai” para seus filhos. A incumbência delegada aos pais é de representar Deus-Pai para eles, a fim de que todo filho venha a crer e seguir Deus-Pai pessoalmente, podendo viver o seu relacionamento com Deus-Pai tendo um “trampolim” da experiência com os próprios pais. Essa imagem de Deus-Pai não se faz por só homem, ou só mulher. Parte do mistério de Deus no casamento é que a união de um marido com a sua esposa forma uma imagem em que o filho possa “ver Deus.” Então o papel de cada integrante se torna essencial para o filho “enxergar” Deus nos pais. E os filhos imitam o que vem nos pais. Verdadeiramente, cada filho aprende seu papel para sua própria família futura no exemplo que recebe dos seus pais, pelo bem ou pelo mal.

E quem são os “pais” da família espiritual de Deus? Eu lhes apresento: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres.

E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo. Efésios 4.11-13

Minha analogia? Todos os levitas que nasciam para o sacerdócio tinham pais que os “aperfeiçoaram e prepararam” para esse destino. Do mesmo modo, a família de Deus, destinado para o sacerdócio superior em Jesus tem pais espirituais cuja incumbência é de preparar os santos/filhos para a obra do ministério.

A família natural tem dois pais. A família de Deus tem cinco pais.

Cada pai na família natural executa uma função distinta, enquanto haja uma certa fluidez nessas funções observadas na experiência de família em família.

Na família de Deus, cada pai espiritual tem uma função porque a família tem essas funções em cada cidade e nação onde se encontra a família de Deus. Existem apóstolos porque a família de Deus tem uma missão apostólica na terra: a de portar e implantar “a cultura e o poder do reino de Deus.” Existem profetas porque a família de Deus tem uma missão profética de zelar pela aliança do Senhor com todos os povos e nações. Existem evangelistas porque a família de Deus tem uma missão de evangelizar cada pessoa, povo, e nação. Existem pastores porque a família de Deus tem uma missão de cuidar de novos convertidos, levando-os a maturidade, e cuidar dos grupos “protegidos por Deus” na sociedade: pobres, órfãos, viúvas e estrangeiros.  (-;  E finalmente, existem mestres para ensinar os caminhos, os estatutos, os testemunhos, os princípios e os valores (e muito mais) de Deus e do Seu reino.

Onde quero chegar? A família de Deus tem pais espirituais: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. Todos os filhos tem uma identificação maior com um do que com os outros. Os pais espirituais precisam assumir suas funções e ensinar filhos espirituais. Temos uma missão sacerdotal como família de Deus. Todos os filhos precisam se envolver.

Quero fazer umas perguntas para você: você é atraído mais a um papel paterno do que aos outros? Qual? Você tem pais espirituais perto de você para aprender esse papel?

Avalio…

Hoje eu quero falar da importância de “assumir” nosso sacerdócio como pessoas convertidas e, para isso, tenho uma outra analogia. Imagina um momento de tumulto no centro da tua cidade. Coisa que você já viu em filme. Coisa que aterroriza. Um “arrastão”. Um “saque”. Quebradeira. O som de vidros de lojas estilhaçando e caindo na calçada. Um povo frenético saqueando tudo que tem nas vitrines, levando tudo que cabe na mão. Um corre-corre. Algumas pessoas atropeladas e machucadas. Outras sendo assaltadas. Uns gritando e outros, chorando.

De repente, você olha para as margens. De 2 em 2, tem oficiais de policiais, observando e rindo.  Você observa enquanto dois param um rapaz com uma TV de LCD caixa e a tomam dele. Vendo uniforme e emblemas, ele não discute, apenas cede o objeto furtado. Guardam o despojo no camburão sem nenhuma intenção de devolução, alguém ganhou uma TV.

Olhando para o outro lado, você observa que tem umas 15 duplas de policiais paradas assistindo toda essa cena caótica, revoltante e desesperadora.

O que você acha das autoridades? Parados, respaldam a ação ilícita da multidão, até participando em segunda mão dos furtos. Inertes, e zombando, destoam com todo e qualquer conceito de fazerem parte de uma autoridade justa e benéfica a uma população a quem devia proteger.

Basta o autorizado não “assumir” sua autoridade para o caos acontecer e espalhar.

A família de Deus é um sacerdote na terra que tem autoridade delegada da parte de Jesus. Exercemos essa autoridade no espírito via intercessão e adoração, pessoal e coletiva. Exercemos essa autoridade no natural via nossa ministração aos enfermos, cativos, pobres, órfãos, e pelo cumprimento da vontade de Deus em nossas vidas, assumindo nossa “vocação sublime” pela qual Jesus deu a Sua vida para podermos viver, e nos deu Seu Espírito para nos conduzir. E FOMOS SALVOS PARA ISSO!

Pedro, o discípulo de Jesus, entendeu muito bem esse conceito. Outrora pescador que provavelmente se via como pessoa de baixa escalão na escada sócio-econômica da comunidade, ele escreveu sobre sua nova identidade para a igreja crescente dos seus dias.

Deixando, pois, toda a malícia, todo o engano, e fingimentos, e invejas, e toda a maledicência, desejai, como meninos recém-nascidos, o leite racional, sem dolo, para que por ele cresçais para a salvação, se é que já provastes que o Senhor é benigno e, chegando-vos para ele, pedra viva, rejeitada, na verdade, pelos homens, mas, para com Deus eleita e preciosa, sois vós também quais pedras vivas, edificados como casa espiritual para serdes um sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo. Por isso é que se acha na Escritura: Eis que ponho em Sião a principal pedra angular, eleita e preciosa. E aquele que nele crê, não será envergonhado. Para vós, portanto, que credes é a honra; mas para aqueles que descrêem, A pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta como a pedra angular e como uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo; porque tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos. Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo todo seu para que proclameis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz, vós que em outro tempo éreis não povo, mas agora sois povo de Deus, vós que não havíeis alcançado misericórdia, mas agora a tendes alcançado. 1 Pedro 2.1-10

Pedro compreendeu muito bem o que Jesus estava fazendo através dos Seus discípulos. Pedro estava se enxergando de outro jeito. Ele não era apenas um pescador, pobre e marginalizado. Ele era um sacerdote. Ele se via como Jesus o viu. Ele enxergava que fazia parte de um grupo acionado por Jesus e capacitado pelo Espírito Santo.

Com muito amor quero fazer duas exortações.

A primeira se dirige aos pais espirituais e repasso a exortação com que eu mesmo fui exortado pelo Espírito Santo. Eu fui chamado ao ministério com 17 anos de idade e meu chamado missionário veio aos 20. Depois de 20 anos de ministério, refletindo sobre o reino de Deus e como o reino avança, o Espírito Santo me mostrou que meu foco ministerial era errante. Eu estava “discipulando” as pessoas para serem como Jesus no que se trata do seu caráter e transformação da sua vida pessoal. O Espírito Santo me exortou mostrando que eu não estava “discipulando” para tornar as pessoas em sacerdotes. “O que adianta seu ministério se os seus discípulos não agem como os discípulos de Jesus.” Foi bem chocante para mim. E sei que é possível que esse comentário gere uma “crise” para alguns. Eu precisei dessa exortação para acionar os discípulos que eu ministrava.

Eu gostaria que os pais espirituais, os apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres  avaliassem o foco do nosso discipulado. Precisamos avaliar se estamos “gerando” uma família de sacerdotes como Jesus fazia. Discípulos que se comportam como os discípulos de Jesus, orando e clamando pelo reino de Deus, adorando ao Senhor para que venha o Seu reino, prontos a dar a Sua vida pelo reino do Senhor. Precisamos perguntar se temos atitudes como os nossos pais em Atos 4.19-20. Presos por terem pregado o Evangelho e ter curado enfermos, eles “encararam” os seus acusadores sem se importar com consequências fatais: Mas Pedro e João, respondendo, lhes disseram: Julgai vós se é justo diante de Deus ouvir-nos antes a vós do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido. Eram inabaláveis na sua convicção do chamado de Jesus para ministrar como sacerdotes do novo sacerdócio que Jesus inaugurava. E os discípulos que eles ministravam eram destinados para o mesmo.

O discípulo de Jesus vive como Jesus vivia. Ama como Jesus amava. Ora como Jesus orava. Adora como Jesus adorava. Discípulo é isso.

Eis a segunda exortação. Basta autoridades não exercerem a mesma para o infrator imperar! Basta os discípulos de Jesus não assumirem seu sacerdócio para o nosso inimigo imperar.

Quero exemplificar em relação a nossa oração sacerdotal. Há anos que prego uma mensagem sobre o “Pai Nosso” visando mobilizar essa oração nos nossos dias. Eu defendo uma tese: se pedirmos como Ele nos ensinou, o Pai fará. Se não pedirmos, Ele não fará. E faço uma pesquisa entre os participantes do seminário. Pergunto: Quantos tem feito a oração do “Pai Nosso” uma vez com fé durante os últimos 15 dias fora do contexto de um culto ou missa? A resposta é sempre surpreendente. Eu não lembro de ter passado de 10% do participantes que oraram!

Creio que somos salvos para nos tornarmos uma família de Deus na terra. Uma família sacerdotal. Uma família que age como Jesus. Uma família que segue o exemplo que Jesus nos deu.

Essa família vai impactar a sua cidade, a sua nação, mesmo o mundo, como Jesus e seus discípulos.

Provérbios 14.34

A justiça engrandece a nação, mas o pecado é uma vergonha para qualquer povo. 
(NVI)

A justiça exalta as nações; mas o pecado é o opróbrio dos povos.              
(Almeida C&R Fiel)

A justiça exalta os povos, mas o pecado é a vergonha das nações.
(Sociedade Bíblica Britânica)

Hoje eu quero compartilhar algo diferente do nosso assunto, mas nem tanto! Eu compartilhei via Facebook uma “receita” para leitura bíblica fazendo uma salada mista de Salmos & Provérbios. Sendo 150 Salmos e 31 Provérbios, uma leitura de 5 Salmos e 1 Provérbio por dia levará a um bom conhecimento dos mesmos até o final do ano.

Hoje, dia 14 eu estava lendo Provérbios 14 e esse versículo me parou. Sabe quando cai a ficha?

Essa palavra se tornou uma oração para mim que quero te convidar a fazer também.

“Senhor, entendo por essa palavra que não há nenhuma nação que hoje não carregue o opróbrio e a vergonha do seu pecado. Teu reino, que é paz, alegria e justiça no Espírito Santo, irá levar o nosso povo e governantes a reconhecer o que é justo diante de Ti. Eu peço que venha Teu reino/governo. Que venha a influência do Teu Espírito sobre nós como veio sobre Níneve. Que venha sobre nós o Espírito de Graça e Súplicas para gerar em nós o Teu conceito de justiça, não a justiça humana, não a relativa, e sim, a que procede da Tua pessoa, do Teu Caráter e da Tua Santidade.”

“Sei que o Senhor escolheu o Brasil para algo “grande” diante das nações. Para isso, peço que o Senhor nos purifique como Tua família. Se não houver Tua justiça na Tua família, a sociedade não verá a Tua glória em nós.”

“Peço que o Senhor leve Brasília ser “grande” diante de Ti. Que o Brasil comece a estabelecer um novo padrão de ‘justiça’ para as nações seguirem. Não sei como o Senhor fará isso. Mas peço que o Senhor nos surpreenda, levando os nossos governantes a ‘repensaram’ as injustiças e corrupções tão aceitas e acomodadas e que haja novos padrões segundo a Tua justiça.”

Em nome de Jesus.

“Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto.” Êxodo 5.1

Um convite.

Impressionante, a fidelidade de Deus! Eu fico maravilhado com a fidelidade do Senhor!

Deus tinha prometido para o Abrão (pai sublime) que faria dele “pai de nações”. Em seguida Deus “carimbou” este escolhido com Sua promessa ao mudar seu nome para “Abraão”. Eu creio que esse carimbo acrescentado a sua experiência que teve com o Senhor em pessoa, levou Abraão a uma fé perseverante. Romanos 4.18-22 nos confirma isso: O qual, em esperança, creu contra a esperança, para que se tornasse pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência; e sem se enfraquecer na fé, considerou o seu próprio corpo já amortecido {pois tinha quase cem anos}, e o amortecimento do ventre de Sara; contudo, à vista da promessa de Deus, não vacilou por incredulidade, antes foi fortalecido na fé, dando glória a Deus, e estando certíssimo de que o que Deus tinha prometido, também era poderoso para o fazer.

Fidelidade? Sim! Mais de 400 anos depois a promessa é realidade. A família de Abraão se tornou um clã que Deus levou ao Egito. O clã, em 12 tribos. As tribos se multiplicaram e formaram uma nação. Essa nação se tornou tão grande que Egito julgava ser uma ameaça interna. Por isso, escravizou a Israel. A escravatura gerou um “clamor” que Deus ouviu. E aí começa a história de Moisés.

Moisés foi escolhido para estender um convite de Deus para a nação escrava. Deus, Fiel a sua promessa feita a Abraão, convida Israel a sair do Egito e fazer uma aliança com Ele. Abraão creu quando Deus falou com Ele. Israel creu quando Moisés falou por Deus com eles.

Importante observarmos que Deus tratou com Israel como se já pertencesse a Ele. Fiel a promessa feita com Abraão. E no momento que Moisés fala com a liderança da nação, os chefes creram e aceitaram. Eles queriam fazer essa aliança com Deus. (Ex 4.30-31.)

A palavra que Moisés levou ao povo de Israel foi um convite para se aliançar com o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Deus convidou a nação a um encontro de 3 dias no deserto para celebrar essa aliança. E quero ressaltar o fato de Deus fazer uma aliança com a nação, não apenas indivíduos.

Hoje vivemos uma aliança muito individualista e deixamos de observar na bíblia como Deus faz e é Fiel com as alianças individuais e coletivas. Se a bíblia não revelasse isso eu podia não crer. Se as nações não tivesse um momento histórico de fazer alianças com Deus, eu podia ignorar.

O fato é que Deus se aliançou com Israel desde a promessa feita a Abraão. O fato é que com o avanço do Evangelho, muitas nações tem logrado sua aliança com Deus. E Deus está sendo Fiel em conduzir todas as nações ao juízo. Salmos 7.8 “O SENHOR julgará os povos…”

“Deixa meu povo ir” para Israel foi um convite para a nação entrar numa aliança com Deus que iria cuidar dela como “marido”. Essa é a linguagem dos profetas. Deus queria que Israel fizesse parte da história da Sua redenção de todas as nações. “Brasil! Tu és Escolhido!”

Uma ordem!

Moisés foi falar com o Faraó. Superando todo o estigma do seu passado, ele passou a mensagem que Deus tinha dado: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto. Ex. 5.1

É importante observar as alianças espirituais do Faraó. Como Faraó, ele era visto como “semi-deus”. Homem que se tornou deus, devido a sua consagração e aliança feita com o grande deus do Egito. Na hora da posse, era comum os líderes políticos fazerem esse tipo de aliança. Pesquisando a história de cada nação e povo, descobrimos que esse ato torna o líder político numa espécie de “deus encarnado”.

Quando Deus falou por Moisés ao Faraó, Suas palavras eram uma ordem. Deus estava ordenando ao Faraó e aos principados da nação que ele encarnava, que deixassem sair o povo de Israel ao encontro com Ele. Em seguida Deus julga, zomba e ridiculariza os deuses do Egito com as pragas que Ele executou no Egito. Cada praga expunha à vergonha respectivamente os 10 deuses principais do Egito. Tudo para que todos soubessem que não há outro deus como o Senhor! (Ex 7-12).

O convite do Senhor visava libertar Israel dos deuses do Egito. Observemos que o comando que Deus deu aos principados veio depois que Israel “fechou” com Deus. As pragas eram atos de justiça da parte do Senhor para que Egito e Israel soubessem que não há outro deus como Ele.

Brasil! Tu és Escolhido!

Pode uma nação ser feliz?

Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo ao qual escolheu para sua herança. Salmos 33:12

Bem-aventurado o povo ao qual assim acontece; bem-aventurado é o povo cujo Deus é o SENHOR. Salmos 144:15

Sempre me ensinaram e acreditei que a Palavra do Senhor é “inspirada por Deus”, literalmente “respirado por Deus”. Produto do Seu fôlego. (2 Timóteo 3:16) Isso significa que Deus inspirou o que foi escrito. Nada é supérfluo. Nada é desnecessário. Tudo é importante. Tudo é revelação, ou seja, não saberíamos se Ele não tivesse pedido para registar como testemunho à gerações vindouras. Tudo foi preservado para chegar a nós como testemunho da Sua grandeza, santidade, poder e… (se for tentar completar essa, fico a escrever sem parar!) A Palavra de Deus é uma fonte inesgotável de conhecimento e sabedoria dos mistérios de Deus. Quanto mais a conheço, mais conheço a Deus. Quanto mais a conheço, mais eu me conheço. Quanto mais a conheço, mais percebo que não a conheço. Insondável fonte de conhecimento e revelação de Deus e Seu reino.

Pode uma nação ser feliz e experimentar o “reino/governo de Deus” nos dias de hoje?

Na Palavra, Israel vivia momentos de salvação nacional ao longo da sua história. Esses sempre eram relacionados à sua aliança com Deus. E todos esses momentos eram gerados por um arrependimento nacional.

O primeiro momento foi quando Deus convidou a nação a fazer aliança com seu Criador convidando a nação pela boca do profeta, Moisés: Deixa o Meu povo ir. E nesses dias a nação sentiu na pele o que era estar na presença de Deus. Êxodo 19 traz um relato desse momento mais que temeroso ao se encontrar com Deus:

Então Moisés desceu do monte ao povo, e santificou o povo; e lavaram as suas roupas.

E disse ao povo: Estai prontos ao terceiro dia; e não vos chegueis a mulher.

E aconteceu que, ao terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões e relâmpagos sobre o monte, e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte, de maneira que estremeceu todo o povo que estava no arraial.

E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte.

E todo o monte Sinai fumegava, porque o SENHOR descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente.

E o sonido da buzina ia crescendo cada vez mais; Moisés falava, e Deus lhe respondia em voz alta.

E, descendo o SENHOR sobre o monte Sinai, sobre o cume do monte, chamou o SENHOR a Moisés ao cume do monte; e Moisés subiu. v. 14-20

O primeiro encontro com Deus confirmou: Ele é santo e eu/nós não sou/somos. E confirmou: Deus é Poderoso, Tremendo e totalmente no controle de toda a terra, pois a terra treme à Sua presença! Ele é Provedor, pois maná e água já tinha dado ao povo no deserto!

Foi neste contexto que Israel logrou nos livros eternos do universo sua aliança com Deus e uma vez logrado, Deus será Fiel, mesmo o homem não sendo Fiel!

Essa aliança foi o ponto central de todos os altos e baixos na história da nação. Quando Israel desrespeitava a aliança que fez com Deus, voltando a idolatria e a prática do pecado, Deus enviava disciplina sobre a nação conforme avisada em Levítico 26.

Zeladores da aliança, os profetas foram escolhidos conforme Sua palavra para anunciar a palavra de arrependimento para a nação em disciplina.

E dentre vossos filhos suscitei profetas, e dentre os vossos mancebos, nazireus. Acaso não é isso assim, filhos de Israel? diz o Senhor.

Mas vós aos nazireus destes vinho a beber, e aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizeis. Amós 2.11-12

E a palavra do Senhor veio a Zacarias, dizendo:

Assim falou o Senhor dos exércitos: Executai juízo verdadeiro, mostrai bondade e compaixão cada um para com o seu irmão;

e não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre; e nenhum de vós intente no seu coração o mal contra o seu irmão.

Eles, porém, não quiseram escutar, e me deram o ombro rebelde, e taparam os ouvidos, para que não ouvissem.

Sim, fizeram duro como diamante o seu coração, para não ouvirem a lei, nem as palavras que o Senhor dos exércitos enviara pelo seu Espírito mediante os profetas antigos; por isso veio a grande ira do Senhor dos exércitos. Zacarias 7.8-12

E quando Israel ouvia ao Senhor e se arrependia da sua idolatria, dos seus pecados, e da sua injustiça social, Deus reestabelecia Sua paz, justiça e alegria sobre a nação. Como nos dias de Ezequias em 2 Crônicas 28-32.

Estou querendo com isso é observar que o Brasil tem uma aliança lograda nos livros de Deus e Deus será Fiel a essa, tanto para abençoar como para disciplinar. Eu pessoalmente vejo essa ação disciplinar sobre a nação que é uma evidência de que existe e vigora essa aliança com Deus.

Eu creio que Deus profetizou para a nação brasileira: Deixa o Meu Povo Ir! na páscoa de 2000 na virada do século e nos 500 anos da nação. Eu creio que Ele dizia: Brasil, quero te libertar dos deuses do Egito como Eu fiz com Israel milênios atrás. Eu quero que restaurem a sua aliança comigo que iniciou na semana da páscoa de 1500.

Precisamos observar algumas evidências que apontam para a aliança com o Senhor. Além disso, vamos observar alianças com outros deuses. Pois nisso, vamos entender mais sobre nossa história espiritual com Deus. A história dos nossos antepassados de quase 511 anos nessa terra, e dos povos indígenas nos dará um norte para nossa busca do Reino de Deus para a nação brasileira.

Brasil! Tu és Escolhido! Feliz a nação cujo Deus é o Senhor!

Brasil! Tu és Escolhido! Uma mobilização de adoração e intercessão de 96 horas!

Serão nos dias 20 a 24 de abril de 2011, dias da páscoa!

No Centro Brasileiro de Adoração (CBA) em Londrina, Paraná.

Muitos estão nos escrevendo. Muitos querem participar. Todos são bem vindos!

Estamos fazendo um site de informações para você se informar (programação, hospedagem, ministros participantes), se inscrever como participante e se alistar para ministrar um turno de adoracão e intercessão no CBA. Fique ligado para saber de detalhes em progresso.

Espero ver você aqui. Traga sua família, seus amigos. Venham os de perto! Venham os de longe!

O artigo de hoje: Se Deus quer libertar o Brasil dos deuses do Egito, quais as alianças espirituais que o Brasil tem com os deuses do Egito?

Talvez você ache essa pergunta estranha para você, mas na verdade não é. A nível pessoal sabemos que toda aliança ou pacto feito com demônios leva a “endemoninhamento”, a edificação de fortalezas das trevas e hábitos de pecado. Você já parou para pensar o que acontece com uma família que faz pactos e alianças com as trevas? Uma cidade? Um povo? Uma nação?

É o que eu chamo o “paralelo coletivo.” Ou seja, as consequências de pecado e alianças e pactos espirituais a nível pessoal são semelhantes quando se trata de níveis coletivos.

Se uma pessoa pecar tem consequências de morte, separação de Deus, enfermidades na alma e no corpo e em geral, morte, roubo e destruição.

Os pactos do Brasil:

1. Os primeiros pactos com as trevas em terra brasileira foram realizados pelos povos indígenas, muito antes das caravelas aportarem em praias do nordeste. Os povos nômades das selvas, montanhas e planícies ofereceram em altares edificados por toda a nação. De acordo com Ezequiel 36.17-18, pecado, iniquidade, derramamento de sangue e idolatria contamina a terra.

Filho do homem, quando a casa de Israel habitava na sua terra, então a contaminaram com os seus caminhos e com as suas ações. Como a imundícia de uma mulher em sua separação, tal era o seu caminho perante o meu rosto. Derramei, pois, o meu furor sobre eles, por causa do sangue que derramaram sobre a terra, e dos seus ídolos, com que a contaminaram.

Por isso afirmo que os primeiros pactos foram feitos pelos povos indígenas.

2. Os descobridores que vieram da Europa eram cristãos-católicos. Infelizmente, uma das contaminações da igreja católica se observa na presença do obelisco na Praça de São Pedro no Vaticano. Esse obelisco, bem como vários outros, foram transportados do Egito para Roma e erigidos pela cidade. Esses eram símbolos de proteção dos deuses do Egito. Sua presença se torna um ponto de contato para esses. Podemos traçar uma linha de contaminação da parte através da igreja católica que nos leva ao Egito.

3. Com tempo veio junto a maçonaria que encontrou porta aberta pela política e pela igreja evangélica em denominações como presbiteriana, metodista, batista e outros que observavam participação na maçonaria. Alguns templos foram edificados com consagrações à maçonaria nas suas fundações. Em várias invocações, maçons invocam os deuses da maçonaria. Muitos símbolos da maçonaria vem dos deuses do Egito. Podemos traçar uma linha de contaminação da parte da maçonaria que nos leva ao Egito e seus deuses.

4. Essa linha de contaminação veio também pelo espiritismo que veio com as religiões dos escravos. Voltando pelos caminhos de migração dos povos da África, todos esses povoaram o continente pelo Egito. Ou seja, a religião do Egito afetou todas a crença indígenas das tribos do continente africano.

5. Brasília. Eu queria recomendar a leitura de um livro: Brasília Secreta-autores diversos. Esse livro foi escrito por pessoas que revelaram as ligações entre Brasília e Aketaton, a cidade edificada pelo faraó Akenaton, transferindo a capital do Egito de Thebes, a beira do rio Nilo, para o centro geodísico da nação egípcia. O presidente Juscelino Kubitschek se inspirou nessa edificação. Podemos observar que a edificação de Brasília foi uma consagração formal do Presidente da nação, sancionado pelo povo, aos deuses do Egito, quando transferiu a capital brasileira do Rio para o centro geodésico da nação, conforme um plano de José Bonifácio, líder na maçonaria do século 19.

Brasil tem pactos espirituais que ligam a nação aos deuses do Egito. Por isso em 2000, na ocasião do “Brasil 500 Anos”, o Senhor repetiu o que falou para o faraó do Egito, considerado um semi-deus que era a encarnação dos deuses do Egito. Deus falou ao faraó e aos principados e potestades que tinham domínio temporário da nação por causa dos pactos milenares renovados anualmente pelo povo do Egito.  DEIXA O MEU POVO IR!

E nos 500 anos do Brasil, Deus falou aos principados e potestades que tinham domínio temporário sobre o povo brasileiro: DEIXA O MEU POVO IR!

Faleremos mais sobre o assunto na quarta-feira!

O poder da cruz!

mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, que esteve oculta, a qual Deus preordenou antes dos séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo compreendeu; porque se a tivessem compreendido, não teriam crucificado o Senhor da glória. 1 Coríntios 2.7-8

e a vós, quando estáveis mortos nos vossos delitos e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-nos todos os delitos; e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz; e, tendo despojado os principados e potestades, os exibiu publicamente e deles triunfou na mesma cruz. Colossenses 2.13-15

A cruz. Na cruz Jesus fez tudo o que era necessário para podermos viver plenamente nEle. Ele fez todo o necessário para podermos receber o Seu reino. Na cruz, ele pagou o preço dos nossos pecados. Na cruz, ele quebrou o domínio do pecado sobre nossas vidas. Na cruz, ele foi moído pela enfermidade para nossa cura. Na cruz, ele se fez pecado para nos livrar dele. Na cruz, ele se fez maldição para quebrar o poder dela sobre nossas vidas. E na cruz, Jesus venceu “os principados e potestades e os príncipes deste mundo” que exercem domínio sobre as nações. Aleluia! Que Salvador! Que Campeão! Que Herói!

Espero que você esteja bem animado com isso. Jesus já venceu todos os principados e potestades e poderes deste mundo! Mas como que esses receberam o domínio que receberam para conduzir nações em “matar, roubar e destruir?”

Pelas alianças. Lembra do meu “paralelo coletivo”? O que conhecemos a nível individual se aplica em níveis coletivos. Quando uma pessoa faz alianças com as trevas, o diabo recebe o direito de influenciar a vida dessa para matar, roubar e destruir. Esse domínio é opressor. A pessoa que peca sofre a mesma influência.

Quando uma nação faz uma aliança com as trevas, o diabo recebe o direito de exercer o seu domínio sobre a nação. Com o passar dos anos, a renovação dos pactos e alianças, junto à multiplicação de pecado deixa a nação num estado lastimável. Pobreza, desemprego, fome, seca, pragas, e outras consequências do pecado e idolatria.

No Brasil? No último artigo eu mostrei cinco áreas de pactos que dão domínio espiritual da nação ao adversário das nossas almas. E as boas novas? Jesus resolveu isso na cruz! Ele venceu principados, potestades e os poderes do mundo na cruz!

É por isso que podemos anunciar: Arrependei-vos, pois é chegado o reino dos céus! Jesus quebrou o domínio deles sobre nós a nível individual e a nível coletivo. Pessoas podem se arrepender (Você e eu). Famílias podem se arrepender (Josué e sua família). Cidades podem se arrepender (Níneve). Nações podem se arrepender (Israel).

Eu creio que ao orar para que “venha o reino de Deus” para nossa nação, participamos de uma intervenção de Deus nessa realidade. O nosso adversário, seus principados, potestades e príncipes do mundo tem domínio temporário sobre nações. Reforçados pela idolatria e pelo pecado da nação, eles continuam a influenciar cada habitante de alguma forma. Nem que seja por viver na opressão desse governo de morte, roubo e destruição.

A opressão do Egito gerou em Israel um clamor que Deus ouviu!

Então disse o Senhor: Com efeito tenho visto a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheço os seus sofrimentos; e desci para o livrar da mão dos egípcios, e para o fazer subir daquela terra para uma terra boa e espaçosa, para uma terra que mana leite e mel; para o lugar do cananeu, do heteu, do amorreu, do perizeu, do heveu e do jebuseu. E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim; e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem. Êxodo 3.7-9

Venha o Teu reino! é o clamor da igreja que provoca a intervenção de Deus nesse quadro. Podemos observar uma polarização acontecendo no mundo hoje. Há uma ação de Deus que está levantando a igreja para ser cada dia mais como Jesus. E há uma ação das trevas que está levando os súditos do império do inimigo a serem cada vez mais ousados no seu comportamento pecaminoso, trazendo o que fazia nas trevas à “luz”.

Na qualidade de filhos de Deus elevamos o nosso clamor para que o Pai nos ouça e nos liberte, liberta a nossa nação dos deuses do Egito! Erga a tua voz. O Pai vai nos ouvir.

O poder de um clamor!

É muito interessante observar a palavra “clamor” na Palavra de Deus. Pois pelo seu clamor, mulheres  estéreis foram agraciadas com filhos. Pelo seu clamor, o povo de Israel alcançou a misericórdia do  Senhor. Pelo seu clamor, o cego viu. Pelo seu clamor, o que estava de luto, recebeu de volta seu ente querido falecido. Pelo seu clamor, o filho foi liberto e curado. Pelo seu clamor. Observe como Deus fala com Moisés sobre o clamor do povo de Israel.

Então disse o Senhor: Com efeito tenho visto a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheço os seus sofrimentos; e desci para o livrar da mão dos egípcios, e para o fazer subir daquela terra para uma terra boa e espaçosa, para uma terra que mana leite e mel; para o lugar do cananeu, do heteu, do amorreu, do perizeu, do heveu e do jebuseu. E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim; e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem. Êxodo 3.7-9

Ademais, tenho ouvido o gemer dos filhos de Israel, aos quais os egípcios vêm escravizando; e lembrei-me do meu pacto. Êxodo 6:5

Parece que o Rei Davi tinha aprendido o valor e o poder do clamor na sua vida. Veja como ele escreve em Salmos.

Os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos ao seu clamor. Salmos 34:15

Ele cumpre o desejo dos que o temem; ouve o seu clamor, e os salva. Salmos 145:19

Pois ele, o vingador do sangue, se lembra deles; não se esquece do clamor dos aflitos. Salmos 9:12

Na minha angústia invoquei o Senhor, sim, clamei ao meu Deus; do seu templo ouviu ele a minha voz; o clamor que eu lhe fiz chegou aos seus ouvidos. Salmos 18:6

Neste artigo desejo fazer algumas observações sobre esse clamor.

Deus se atenta ao clamor de todos por causa da Sua aliança eterna com os habitantes da terra. (Isaías 24:5) Ele se lembra dessa aliança, pois mesmo quando nós não somos fiéis a ela, Ele permanece Fiel. Quando se clama ao Senhor, Ele inclina o ouvido, atenta o coração, e atende o nosso clamor.

A multiplicação de pecado gera um clamor. O ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, está fora do seu elemento quando vive no pecado. Este estado, mais cedo ou mais tarde, gera um clamor. As próprias consequências do pecado geram esse clamor.

Deus se atenta para ouvir e atender o clamor dos Seus. Tanto no caso do clamar pelo próprio pecado, quanto no caso de clamar pelo estado geral pelas consequências de pecado coletivo, O Senhor atende o clamor dos Seus. O Rei Davi foi ouvido por Deus quando ele clamou perdão e misericórdia pelo seu próprio pecado. Também ele clamou pela injustiça que ele sofria às mãos de ímpios e outros.

Para subir esse clamor, tanto pessoal como coletivo, precisava acontecer algo: uma inconformidade com as circunstâncias. Essa inconformidade cresce e produz um clamor. O clamor cresce e produz um gemido.

Agora essa inconformidade só vai existir quando temos uma revelação de que as circunstâncias são contrárias a aquilo que Deus deseja. Quando percebemos que Deus quer que haja mudanças, e que atende aquele que a Ele dirigi seu clamor, há grande poder no nosso gemido do espírito.

Eu fico meditando, se uma nação clamasse ao Senhor como Israel quando estava no Egito? Se uma nação clamasse como Rei Davi quando aflito, perseguido, arrependido? Se uma cidade clamasse como Níneve ao ponto de desviar o furor de Deus contra ela?

Se o Brasil clamasse? Se a minha cidade de Londrina clamasse?

Se a igreja do Brasil clamasse? Será que Deus não ouviria? Será que a Sua palavra e o testemunho das pessoas na palavra de Deus que clamaram podia ser suficiente para gerar em nós um clamor? Para salvar nossas famílias, nossos vizinhos e a nossa cidade? Desviar de nós o “ardor da Sua ira”? Levantar um morto? Restaurar vista aos cegos, audição aos surdos, a fala aos mudos, o caminhar aos alejados?

Clamemos, pois: Brasil! Tu és Escolhido!

Venha Teu reino, seja feita a Tua vontade…

A oração que Jesus nos ensinou é o clamor da igreja! Isso diz tudo!

O clamor do pecado aumenta a cada dia que passa. Ouvimos notícias dos casos mais absurdos de pecado. Parece que o vírus – “sodomaegomorra” está infectando cada nação, cada cidade e cada lar. Se não soubéssemos o final da história, ficaríamos desesperados.

Mas tudo caminha para um grande confronto. Nessa caminhada o governo das trevas busca aumentar a sua influência sobre a humanidade. Mas perde, pois o governo de Deus só aumenta na vida do ser humano e nas cidades e nações por onde o Espírito de Deus opera.

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Do aumento do seu governo e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o estabelecer e o fortificar em retidão e em justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos exércitos fará isso. Isaías 9:6-7

O governo/reino de Deus só cresce após os dias do nascimento de Jesus até o presente momento. De família em família, de cidade em cidade, de povo em povo e de nação em nação. Jesus só ganha mais e mais espaço. Isso tudo se relaciona às alianças logradas na história entre os povos e Jesus. Reis que queriam “paz, alegria e justiça no Espírito Santo” para os povos fizeram pactos em nome de Jesus, a imagem dos reis de Israel.

E como que esse governo/reino avança? Em cima de um “clamor,” uma oração que Jesus ensinou aos Seus discípulos: Pai nosso, que estás nos céus…

Aqui no Centro Brasileiro de Adoração é o nosso costume abrir cada turno com uma oração de confissão e fechar com a oração que Jesus nos ensinou. Cremos que não tem uma oração mais eficaz, mais completa ou mais poderosa do que a que Ele mesmo fazia.

Eu sonho com o dia em que o Brasil erga sua voz do norte ao sul, e do leste ao oeste, várias vezes ao dia e com fé para clamar que venha o reino de Deus sobre essa nação.

Ergue a sua voz para clamar!

Venha o Teu reino, seja feita a Tua vontade no Brasil, como no céu.

“Quero adoração, de costas para o povo, de  frente para Mim, em santidade.”

Ontem passamos para sete semanas até nossa mobilização aqui. Tem um pessoal vindo de caravana, de ônibus, de perto e de longe. Vão ser dias de busca, dias de clamor, dias de ouvir promessas já proferidas e dias de novidades. Venha participar! Você pode ministrar turnos de adoração e intercessão com o grupo de sua igreja.

Vamos fazer como fizemos em 2000. Começaremos no dia 20 de abril às 18h e encerraremos no domingo de páscoa às 12h. Ao longo desses anos, muitos tem vindo ministrar turnos nas mobilizações feitas aqui. E queremos estender nosso convite para você vir ministrar de novo nessa ocasião especial de “Brasil! Tu és Escolhido.” Já estamos esperando alguns novos e alguns “de casa” que conhecemos há algum tempo.

O site do evento vai para o ar amanhã. Tem uma grade de horários. Tem um formulário para você poder se alistar com seu grupo para ministrar. Tem informações de hospedagem e alimentação nas redondezas do Centro Brasileiro de Adoração.

E hoje desejo deixar com você algo que foi a orientação do Espírito Santo para a primeira mobilização e será para essa também. Quando começamos em 2000, eu não tinha conhecimento de alguém que estava mobilizando adoração e intercessão extensas, ou de 8,12,24 horas de uma vez, ou de 24/7. Por não ter “um modelo”, eu busquei ao Senhor para entender o que fazer e como fazê-lo. No momento parecia importante que atendessemos ao Senhor nisso.

Eu tinha passado um tempo estudando sobre o tabernáculo de Davi e o que me chamou atenção não foram os detalhes desse tabernáculo, e sim, sua função. Deus deu uma revelação  para o Rei Davi que foi mencionado nos dias do Rei Ezequias, três séculos depois.

Também dispôs os levitas na casa do Senhor com címbalos, alaúdes e harpas conforme a ordem de Davi, e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã; porque esta ordem viera do Senhor, por meio de seus profetas. 2 Crônicas 29.25

Conforme a revelação, o Rei Davi posicionou a arca da aliança que trouxera da casa de Obed-Edom no meio de uma tenda num lugar em Jerusalém que Deus especificou.

Trouxeram, pois, a arca de Deus e a colocaram no meio da tenda que Davi lhe tinha armado; e ofereceram holocaustos e sacrifícios pacíficos perante Deus. 1 Crônicas 16.1

Segundo as ordens do Senhor, designaram alguns cantores e músicos para ministrar ao Senhor em cântico e em palavra.

Também designou alguns dos levitas por ministros perante a arca do Senhor, para celebrarem, e para agradecerem e louvarem ao Senhor Deus de Israel, a saber: 1 Crônicas 16.1

Eu senti a direção do Espírito Santo de fazer algo semelhante. E por isso, tentei visualizar o cenário ali enquanto eu pedia direção do Espírito Santo. “Ouvi” e “vi” o seguinte.

Eu “vi” um flash de um cenário, todos os ministros no palco, de costas para o povo, ministrando para um ponto central no fundo do palco. Todos os instrumentos foram voltados nesse sentido também, como se os do palco fossem apenas os mais próximos dos que adoravam, partindo desse ponto central no fundo do palco. E “ouvi”: “Quero adoração, de costas para o povo, de frente para Mim, em santidade.”

Eu entendi nesse momento três metas básicas para todos os participantes.

1. Todos os participantes tinham que entender que eram “adoradores e intercessores”, não apenas os músicos e cantores.

2. Todos teriam que ministrar ao Senhor, e não ao povo. Todas as canções seriam ministradas ao Senhor. Todas as declarações e oração seriam dirigidas ao Senhor.

3. Teríamos que ter “temor do Senhor” e passar por um período de confissão, contrição e arrependimento baseados no sacrifício de Jesus por nós. Pois o Senhor, a quem ministramos é Santo!

Depois disso, busquei a confirmação na Palavra para entender e confirmar essa palavra que eu havia recebido. Era simples. No tabernáculo de Davi, onde a arca estava no meio da tenda, e sobre a arca, a presença do Senhor, todos os que estavam na tenda estariam “de costas para o povo, de frente para Deus, em santidade.” Pois a palavra afirma que eles estavam na tenda “celebrarem, e para agradecerem e louvarem ao Senhor Deus de Israel.”

Também imaginei o cenário do céu apresentado em muitos textos do Apocalipse e percebi que o cenário do tabernáculo de Davi era uma “réplica” do cenário celestial. A arca da aliança era o ponto central. A arca era o lugar onde Deus “assentava-se.” A arca era chamada “assento de misericórdia.” A arca representava o “trono de Deus” na terra. E todos os seres do cenário celestial estão voltados para Deus e O adoram, clamando “Santo, Santo, Santo é o Senhor.” Eles estão adorando “de costas para o povo, de frente para Deus, em santidade.”

Aqui no CBA fazemos algo semelhante. Todos os instrumentos estão voltados para um ponto central do salão. Assim entendemos que o Senhor está “no meio de nós.” Todos ministram para esse ponto central. Pedimos que todos passem por uma área de preparação para ministrar. E pedimos que tudo seja dirigido ao Senhor. Canções, danças, intercessões e declarações de adoração. E o Senhor manifesta a Sua presença entre nós!

Nos próximos artigos, vou informar de novidades e mais orientações para esses turnos.

Quero avisar que devido a minha viagem para Volta Redonda para ministrar, os próximos artigos serão remanejados para dias 09, 11, 12, 14, 15, 16 e 18 de março para participarmos das ministrações nesse periódo de carnaval.

Haverá turnos de adoração e intercessão no CBA na terça-feira iniciando às 7h30 até às 18h.

Espero que você possa participar de adoração intensa e estensa na sua cidade nestes dias para “batalhar” contra a adoração profana que será oferecida nesses dias. Eu vou levantar minha oferta com os irmãos em Volta Redonda, RJ na Igreja Presbiteriana Viva. Veja o site deles: http://www.chamaviva.com.br.

“Em santidade…”

Hoje quero relembrar os princípios que Deus tem nos ensinado em relação a nossa vida de adorador. Ao ouvir do Senhor: “Quero adoração de costas para o povo, de frente para Mim, em santidade”. Me pus a refletir.

Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho. Filipenses 1:27

Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados. Efésios 4:1

Paulo exorta aos Filipenses e aos Efésios a viverem uma vida coerente com o Evangelho que pregam. E como isso é importante como adorador.

Ouvi a palavra do Senhor, governadores de Sodoma; dai ouvidos à lei do nosso Deus, ó povo de Gomorra.

De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? diz o Senhor. Estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes.

Quando vindes para comparecerdes perante mim, quem requereu de vós isto, que viésseis pisar os meus átrios?

Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação. As luas novas, os sábados, e a convocação de assembléias … não posso suportar a iniqüidade associada ao ajuntamento solene!

As vossas luas novas, e as vossas festas fixas, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer.

Quando estenderdes as vossas mãos, esconderei de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei; porque as vossas mãos estão cheias de sangue.

Lavai-vos, purificai-vos; tirai de diante dos meus olhos a maldade dos vossos atos; cessai de fazer o mal;

aprendei a fazer o bem; buscai a justiça, acabai com a opressão, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva. Isaías 1:10-17

Deus é Santo. Ele “não suporta a iniquidade associada ao ajuntamento solene.” E isso foi na época da “aliança anterior” à aliança “superior” que temos em Jesus. Digo isso porque temos mais condições de andar em santidade hoje diante da obra de Jesus e a obra do Espírito Santo em nossas vidas, do que o povo a quem Isaías dirigiu suas palavras.

Isaías chamou o povo de Israel de “governadores de Sodoma…ó povo de Gomorra.“ Por que o profeta iria usar termos tão fortes? Porque o estado do povo de Israel na época se assemelhava ao estado dos “governadores de Sodoma” e ao “povo de Gomorra” na época em que Deus julgou essas cidades e as destruiu pois a sua iniquidade chegou aos limites da misericórdia do Senhor. O profeta então fala ao povo de Israel e usa a memória de Sodoma e Gomorra como aviso e exortação. Pois se não houver arrependimento, algo semelhante poderá acontecer com Israel.

Deus é Santo e Ele quer um povo “santo.” Nos dias de Isaías, o povo vinha para o ajuntamento solene “carregado” de iniquidade e com suas mãos “cheias de sangue.” Diante disso o Senhor, fechava os olhos e os ouvidos, significando que Ele não recebia “o culto prestado”, pois não enquadrava nos padrões que Ele queria e proporcionou para o povo poder prestar a Ele.

Quantas vezes vamos para o nosso “ajuntamento solene” assim? Cheios de pecado e iniquidade não tratados conforme o Senhor nos proporcionou.

Ele providenciou um meio de sermos santificados para podermos entrar, viver, caminhar, desfrutar e corresponder com a Sua presença. Jesus resolveu isso para nós. Ele Se entregou para morrer em nosso lugar a fim de podermos receber o Espírito Santo e o perdão que possibilita entrar diante de Deus e viver na Sua presença, O adorar, e ser transformado à Sua imagem.

Quero deixar um versículo que tem me falado muito sobre esse meio que muitas vezes não aproveitamos para podermos desfrutar da comunhão que Ele nos oferece.

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. I João 1:9

Minha primeira observação é que essa palavra foi dirigida aos “filhinhos,” ou seja, à igreja e não ao mundo. Quero fazer essa observação para poder simplificar todas as outras: temos um meio pelo qual podemos nos manter em santidade todos os dias: confessar o pecado que sabemos que cometemos.

Parece ser o ponto que Deus quer enfatizar em Isaías 1:10-17. Deus “vê” o que os outros não vêem. Ele observa nosso estado espiritual na hora que estamos “prestando culto.” Ele vê a contaminação do pecado que não tratamos.

Deus nos conhece. Ele sabe quando sabemos e estamos convictos de ter pecado ou não. Ele também sabe quando endurecemos o coração ou fazemos pouco caso do pecado cometido.

Aparentemente, o desejo do Pai é que busquemos nos apresentar “santos” diante d’Ele. Para isso podemos seguir alguns passos:

1. Buscar viver uma vida digna do Evangelho.

2. Confessar e produzir frutos dignos de arrependimento diariamente em relação a qualquer pecado cometido, não deixando “acumular” de um dia para o outro.

No Centro Brasileiro de Adoração, temos uma área de reflexão que pedimos para todos passarem antes de entrar na sala de adoração. Nessa área pedimos para que as pessoas se coloquem diante do Espírito Santo pedindo que Ele lembre de qualquer pecado que tenha “separado” a pessoa de Deus a fim de poderem confessar e produzir arrependimento em relação ao mesmo.

Estamos esperando você para os dias 20-24 de abril: Brasil! Tu és Escolhido!

Obrigado pela sua paciência com meu atraso dos artigos.

“de costas para o povo, de frente para mim…”

Hoje quero dar continuidade na orientação que o Espírito de Deus ministrou aos nossos corações quando fizemos a primeira mobilização na páscoa de 20 a 23 de abril no ano 2000. Recapitulando do artigo 22/42:

Eu “vi” um flash de um cenário, todos os ministros no palco, de costas para o povo, ministrando para um ponto central no fundo do palco. Todos os instrumentos foram voltados nesse sentido também, como se os do palco fossem apenas os mais próximos dos que adoravam, partindo desse ponto central no fundo do palco. E “ouvi”: “Quero adoração, de costas para o povo, de frente para Mim, em santidade.”

Eu entendi nesse momento três metas básicas para todos os participantes.

1. Todos os participantes tinham que entender que eram “adoradores e intercessores”, não apenas os músicos e cantores.

2. Todos teriam que ministrar ao Senhor, e não ao povo. Todas as canções seriam ministradas ao Senhor. Todas as declarações e oração seriam dirigidas ao Senhor.

3. Teríamos que ter “temor do Senhor” e passar por um período de confissão, contrição e arrependimento baseados no sacrifício de Jesus por nós. Pois o Senhor, a quem ministramos é Santo!

O ponto que quero deixar hoje é muito simples: quando estamos na “assembleia dos santos” ou no “ajuntamento solene” a presença mais importante é do “Santo.” Creio que o Espírito de Deus está ministrando à família de Deus no mundo inteiro em relação a isso. Há Alguém que Se faz presente que não se vê com os olhos e nem se sente com as mãos.

Ele é o Pai. Ele é o Criador. Ele é a razão do encontro. Ele é o ‘centro’ de todas as atividades.

Louvor a Ele! Adoração a Ele! O testemunho, do que Ele nos fez! Proclamar as virtudes d’Ele! Pois tudo vem d’Ele! Tudo é por Ele! Tudo é para Ele. Sem Ele nada…

É a Sua opinião em relação ao “culto” que mais pesa, mais vale, mais importa. Pois o “culto” se presta à Sua pessoa, não ao Seu livro. O livro é o Seu testamento, o Seu testemunho, o registro dos Seus grandes feitos. Seu livro nos informa, nos aponta, nos testifica, nos lava, nos ilumina, nos molda porque vem d’Ele. O livro é “teo-pneustos” “soprado por Deus.” Quem crê nele, crê n’Aquele que a proferiu. Quem crê nele, faz valer o poder dele na sua vida. A existência do livro aponta para a existência d’Aquele que falou e inspirou-o.

E o “culto” se presta à Sua pessoa, não a um servo Seu. Senão ao “Servo” da humanidade. AO que “serviu” ao Pai e ao próximo com um amor incontestável, imensurável, incompreensível e inacreditável! Ao Servo do Senhor que Isaías exalta em sete passagens poéticas no seu livro. (caps 44-66) Ao Servo que Se fez sumo-sacerdote para Se oferecer como o Próprio sacrifício.

A Palavra, o “Logos”, o “Verbo que Se fez carne” deseja entregar a mensagem do Seu coração aos corações dos filhos, dos que Ele fez à Sua imagem e semelhança, a Sua amada, Sua noiva. Deseja revelar Seus sentimentos, consolar pelo Seu Espírito, abraçar à Sua família.

Nosso foco no Centro Brasileiro de Adoração é Ele. Primeiro atender, ministrar, se dirigir a Ele. Tudo que acontece depois disso vem d’Ele. Ficar em círculo “de costas para o povo” não é uma nova doutrina, é um exercício do espírito e da alma. Não queremos nos “desviar” a atenção d’Ele. Não queremos nada que não venha d’Ele, não seja para Ele, e não seja por Ele.

Nesse final de semana, que o “ajuntamento solene” dos irmãos seja focado n’Ele e na manifestação d’Ele.

Tu és A Minha Porção…Quero compartilhar minha experiência em receber uma canção que está no nosso CD Resgatai a Noiva. Era a época em que o Senhor falava comigo sobre o “tabernáculo de Davi.” O SENHOR é a porção da minha herança e do meu cálice; tu sustentas a minha sorte. Salmos 16:5 (Davi)A minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu coração, e a minha porção para sempre. Salmos 73:26 (Asafe)Het. O SENHOR é a minha porção; eu disse que observaria as tuas palavras. Salmos 119:57 (Davi)A ti, ó SENHOR, clamei; eu disse: Tu és o meu refúgio, e a minha porção na terra dos viventes. Salmos 142:5 (Davi – dos tempos da caverna)

Eu estava sendo ministrado pelo Espírito Santo sobre o clamor e a busca do adorador no tabernáculo de Davi.  Esses versos são de Davi, o rei que acreditou na importância de organizar turnos de adoração conforme a revelação dada pelos profetas Natã e Gade, citado em 2 Crônicas 29:25, e de Asafe, o levita encarregado de organizar e ensinar sobre os turnos de adoração.Eu creio, pois tem sido nossa experiência nos turnos, que o Espírito Santo dava músicas para os que se envolviam nos turnos cantando, tocando e profetizando. Tenho afirmado que creio que muitas músicas/salmos do Livro de Salmos foram “inspirados” dessa forma. E creio que há algo que podemos observar na expressão “minha porção” que revela uma atitude importante do adorador que Deus “procura.”

Os levitas não tinham uma “porção” na herança da terra junto às outras tribos.Por isso Levi não tem parte nem herança com seus irmãos; o SENHOR é a sua herança, como o SENHOR teu Deus lhe tem falado. Deuteronômio 10:9

O Senhor era a porção e herança dos levitas. Asafe era um levita. Ele não tinha uma porção de terra que ele trabalhava e fazia produzir. Sua porção e herança era o Senhor, a aliança do Senhor e aquilo que o Senhor revelava no tabernáculo. Davi não era levita, mas tinha vivido a mesma experiência antes de se tornar rei. Salmo 142:5 vem da experiência dele como guerreiro em Israel. Ele estava se refugiando nas cavernas. Ele estava sofrendo injustiça, tendo que fugir do Rei que procurava matá-lo. Ele tinha que se assegurar na promessa de Deus profetizado pelo Samuel que ele seria rei, sem viabilizar ou cumprir essa profecia na carne, na força do seu braço. Ele tinha que confiar no Senhor e no Seu poder de cumprir a Sua palavra. Ele aprendeu o que era para o Senhor ser a “sua porção.”Eu creio que essa atitude é algo que o Espírito Santo gera em nós. Uma revelação tão importante para os que se põe diante do Senhor nos turnos de adoração. A realidade é que embora vivam a vida aqui, creem que há uma vida, um reino, a se manifestar que é muito diferente do que vivemos. Esse momento de adoração é a oportunidade de expressar sua fé nesse reino a ser implantado pelo Senhor. Um reino inabalável. Um reino de paz, alegria e justiça no Espírito Santo. A atitude é algo que pessoalmente observo na vida de Jesus. Costumo dizer o seguinte: Como “filho de Deus”, Jesus podia pedir qualquer coisa do Pai. Mas… parece que Jesus não se importava em “desfrutar” dos prazeres ou das belezas do mundo enquanto essa terra permanecia no domínio das trevas. Creio que essa era a atitude de Asafe e de Davi também.

Será que não é o mesmo do coração de Pedro quando ele chamou a igreja primitiva a viver como “peregrinos e forasteiros.” 1Pedro 2:11. Ele chamou os adoradores, as pedras vivas que constroem a casa espiritual de Deus a lembrar que o próprio Senhor era a “Sua porção, a Sua herança.”

E você? O Senhor é a tua porção e a tua herança?

Não se engane, nem se iluda, Jesus voltará para assumir o governo da terra!Amados, esta é agora a segunda carta que lhes escrevo. Em ambas quero despertar com estas lembranças a sua mente sincera para que vocês se lembrem das palavras proferidas no passado pelos santos profetas, e do mandamento de nosso Senhor e Salvador que os apóstolos de vocês lhes ensinaram. Antes de tudo saibam que, nos últimos dias, surgirão escarnecedores zombando e seguindo suas próprias paixões.Eles dirão: “O que houve com a promessa da sua vinda? Desde que os antepassados morreram, tudo continua como desde o princípio da criação”.

Mas eles deliberadamente se esquecem de que há muito tempo, pela palavra de Deus, existiam céus e terra, esta formada da água e pela água. E pela água o mundo daquele tempo foi submerso e destruído. Pela mesma palavra os céus e a terra que agora existem estão reservados para o fogo, guardados para o dia do juízo e para a destruição dos ímpios.

Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia.

O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Pelo contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento.

O dia do Senhor, porém, virá como ladrão. Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será desnudada.

Visto que tudo será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que vocês sejam? Vivam de maneira santa e piedosa, esperando o dia de Deus e apressando a sua vinda. Naquele dia os céus serão desfeitos pelo fogo, e os elementos se derreterão pelo calor. Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça.

Portanto, amados, enquanto esperam estas coisas, empenhem-se para serem encontrados por ele em paz, imaculados e inculpáveis. Tenham em mente que a paciência de nosso Senhor significa salvação, como também o nosso amado irmão Paulo lhes escreveu, com a sabedoria que Deus lhe deu. Ele escreve da mesma forma em todas as suas cartas, falando nelas destes assuntos. Suas cartas contêm algumas coisas difíceis de entender, as quais os ignorantes e instáveis torcem, como também o fazem com as demais Escrituras, para a própria destruição deles.

Portanto, amados, sabendo disso, guardem-se para que não sejam levados pelo erro dos que não têm princípios morais, nem percam a sua firmeza e caiam. Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, agora e para sempre! Amém. – Pedro, apóstolo do Senhor Jesus na 2ª carta à família de Deus, cap 3.

Parece que ele escreveu para nós!Tenho perguntas para você refletir. Na sexta-feira, eu respondo!

  • Você vive em prol da volta de Jesus?
  • Você crê que Jesus volta para estabelecer o Seu reino (assumir o governo) na terra?
  • Você sabe que vc pode “apressar” sua vinda? Como?
  • Você sabe “esperar o dia de Deus?” Como?
  • Você compreende a “espera” de Deus em não vir ainda?

Antes de mais nada, quero pedir desculpas por não escrever nesses dias. Estamos no meio de muitos    preparativos para a mobilização. Vamos ver se a gente recupera o tempo e compensa o atraso!

Podemos, nós, “apressar” a vinda de Jesus?

Visto que tudo será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que vocês sejam? Vivam de maneira santa e piedosa, esperando o dia de Deus e apressando a sua vinda. Naquele dia os céus serão desfeitos pelo fogo, e os elementos se derreterão pelo calor. 2 Pedro 3:11-12
Você se vê como alguém que tem o poder de “apressar” a vinda do Senhor? Esses versículos nos dizem que “sim!”

Deus é “Soberano.” E na Sua soberania, Ele envolveu o ser humano no desenvolver do Seu plano na terra. Ele escolheu, chamou, enviou, usou pessoas ao longo da história como “cooperadores” no Seu plano de estabelecer o Seu reino na terra. E Ele escolheu a você como cooperador nesse plano!

Creio que certas atitudes e práticas são indicativos de um “anseio” no coração da Noiva de Cristo que provoca a Deus de alguma forma e “apressa” a vinda de Jesus. (Alisto, sem estar em ordem de importância ou peso, e certamente sem exaurir a lista de possibilidades.)

  • A oração que Jesus nos ensinou.
  • O clamor de “misericórdia” pela multiplicação do pecado nesta época.
  • O “desenvolvimento” da nossa salvação”, ou seja, nossa “busca” de ser santo como Ele.
  • A nossa vigília em adoração a Ele. Isso envolve a multiplicação de adoração e intercessão 24/7 que o Espírito de Deus está conduzindo nos nossos dias.
  • O nosso clamor que Ele venha.
  • O nosso esforço de pregar o “Evangelho do Reino” fielmente, condizente com a mensagem de Jesus.
  • O nosso esforço de viver os valores e princípios do reino de Deus agora nos nossos relacionamentos e diante da sociedade. Isso inclui obras sociais e a defesa de classes indefesas pela quais “os olhos do Senhor vigiam” como pobres, órfãos e viúvas.

Certamente podíamos acrescentar ou incluir outras coisas a essa lista, mas creio que essas atitudes indicam a nossa expectativa, a nossa fé e o nosso anseio pela vinda de Jesus e Seu reino glorioso.

Muitos vivem como se a vinda do Senhor fosse pré-marcada como um vôo de avião, ou uma viagem de ônibus. Sem dúvida, o Pai sabe o dia e a hora, como Jesus falou. Mas aparentemente, a ocasião envolve uma cooperação da nossa parte. Ou seja, certas condições precisam ser preenchidas para esse evento acontecer. A palavra afirma que Jesus veio na “plenitude dos tempos” a primeira vez. Tudo indica que a segunda vinda será semelhante.

Hoje eu quero apenas te despertar: o que você faz ou deixa de fazer pode “adiar” ou “apressar” a vinda de Jesus. Nosso envolvimento nos turnos de adoração e intercessão como parte de uma expressão da noiva de Cristo: Vem, Jesus! Queremos apressar a Sua vinda.

Somente 19 dias para a nossa mobilização: Brasil! Tu és Escolhido! Espero que você esteja aqui. Serão dias especiais. Pessoas vem dos quatro cantos do País e estamos com a expectativa de poder ver muitos irmãos queridos para adorarmos juntos ao Senhor.

Veja a programação no site http://www.deixameupovoir.com.br/dmpi/ . Alista-se para ministrar turnos, faltam poucos para completar. Informe-se em relação a turnos ‘temáticos’.

…porque a Sua misericórdia/benignidade dura para sempre! Salmo 136.1-26 Portanto, amados, enquanto esperam estas coisas, empenhem-se para serem encontrados por ele em paz, imaculados e inculpáveis. Tenham em mente que a paciência de nosso Senhor significa salvação, como também o nosso amado irmão Paulo lhes escreveu, com a sabedoria que Deus lhe deu. 2 Pedro 3.14-15 

Ontem eu preguei o sermão mais tarde da minha vida! Estou com a galera do Bola de Neve de Porto Alegre e região num retiro. O pessoal foi chegando até a madrugada nesse hotel lindo onde estamos todos hospedados. Michel, Tim e Jônathas (Bá) do Vinte9Zero9 nos conduziram na adoração e compartilhei a palavra baseada nos versículos acima.Por que o Senhor iria repetir 26 vezes num salmo: “por que a Sua misericórdia dura para sempre” como fez nesse salmo? Porque a Sua misericórdia é algo que nos cobre, nos acompanha, nos salva, nos toca, nos sustenta, nos vivifica todos os dias!

Importante saber valorizar e entender essa misericórdia. A misericórdia é “o castigo que Deus não executou.” Ou seja, sendo eu merecedor do juízo final por causa do pecado que afronta, despreza e desafia o nosso Criador Santo, Amoroso e Absoluto, Ele não executa o castigo, punição ou sentença que mereço. Ele estende a mim… misericórdia.

Sua misericórdia é presente e ativa nas nossas vidas todos os dias. O Salmista viu a misericórdia do Senhor diante de 4 fatos:

1. A natureza do próprio Deus.
2. A criação que Deus fez.
3. O histórico da ação de Deus na vida da nação.
4. A realidade de Deus ter “segurado a mão” tantas vezes diante do pecado da nação.

E nós? Vemos Sua misericórdia em nossas vidas? Deus estende essa misericórdia para ser “salvação” para nós. Sua misericórdia visa gerar algumas atitudes em nós.

1. Amor do Senhor, pois Sua misericórdia procede do profundo amor que Ele tem por nós.
2. Temor do Senhor, pois Ele podia nos tratar com grande severidade. E de fato, as vezes, nos trata assim para nos “despertar” da sonolência que o pecado gera.
3. Arrependimento, pois conforme a carta de Pedro, a percepção da Sua misericórdia devia nos conduzir a uma vida sem mácula e irrepreensível. A misericórdia visa nos levar a tratar e resolver todo pecado das nossas vidas antes de dormir de noite, para que não “acumulemos” pecado de um dia para o outro, mas sim, que tratemos: “perdoa as nossas dívidas.

Veja como é grande a misericórdia de Deus na tua vida:

Você tem vida? …porque a Sua misericórdia/benignidade dura para sempre!

Você é salvo?  …porque a Sua misericórdia/benignidade dura para sempre!

Você ouve o Senhor?  …porque a Sua misericórdia/benignidade dura para sempre!

Você vê a mão de Deus na vida da tua família? …porque a Sua misericórdia/benignidade dura para sempre!

Você é casado?  …porque a Sua misericórdia/benignidade dura para sempre!

…empregado?  …porque a Sua misericórdia/benignidade dura para sempre!

…provido?  …porque a Sua misericórdia/benignidade dura para sempre!

Entendeu? A misericórdia de Deus nos atinge toda hora. Que a misericórdia de Deus produz seu fruto devido em nós hoje!

Hoje estou em Sapiranga, RS com os irmãos do Ministério Internacional da Colheita da Pastora  Vânia Rorato. Estou ministrando na Escola Fazedores do Pastor Anderson Lima. Conheço esse pessoal desde 1998. Irmãos muito especiais. Estou ministrando sobre o ofício profético e a função profética da igreja no mundo. Os alunos da escola são tremendos e estamos aprendendo muito.

Todas as vezes que ministro sobre este assunto, relembro como tudo começou com a palavra que Deus me ministrou: Brasil! Tu és Escolhido! Hoje quero relembrar com você uma das experiências mais marcantes que tive em relação a essa palavra.

Fomos convidados pelos irmãos da INSEJEC de Riberão Preto, SP da Pastora Raquel Vieira. Ministrávamos nosso seminário “Resgatai a Noiva” e na quinta sessão compartilhávamos sobre a “unção dos quatro seres”, a capacitação sobrenatural do Espírito Santo para adorar ao Senhor no Espírito como convem. Era glorioso!Preciso lembrar a você, querido leitor, que Deus já tinha me falado que o Brasil era uma nação escolhida por Ele como nação “adoradora” semelhante a Israel. Também tinha falado que um dia o Brasil seria conhecido mais pela adoração ao Senhor Jesus do que hoje é conhecido pelo futebol ou carnaval! UAU! Isso é tremendo porque podemos observar como a essência de “adorador” é usurpado nas “torcidas” e nos “carnavalescos” que se dão de “corpo e alma” por essas atividades. E um dia o Brasil dará adoração “em dobro” ao Senhor do que se dá hoje para celebrações de carnaval! Quero ver esse dia!

Voltando à minha história, eu estava do lado da plataforma e senti de não subir nela como eu fazia na hora dessa ministração. Senti que o Senhor me convidou a observar o que Ele observa e sentir o que Ele sente quando o povo brasileiro O adora. De repente eu fui tomado pela Sua presença. Eu olhava as mais de quatrocentas pessoas presentes e sentia um amor fora do comum. Uma satisfação fora de série. Uma misericórdia inexplicável. Uma alegria transbordante. Uma paixão que me levou ao chão. Eu fiquei chorando um bom tempo, tomado por um amor constrangedor e imenso por esse povo que se derramava diante de Deus em adoração! Que privilégio meu!

Eu entendo se você tiver dificuldade em entender e até acreditar no que testemunho aqui, mas não posso negar essa experiência. O Senhor me deu o privilégio de sentir o Seu coração em relação à adoração do povo brasileiro. QUANTO AMOR ELE TEM PELO BRASIL! Não estou dizendo que Seu amor pelo Brasil supera Seu amor por outros, entretanto sou impelido a compartilhar o que Ele me fez experimentar: QUANTO AMOR ELE TEM PELO BRASIL!

Essa é uma das razões que me animo quando penso na mobilização: Brasil! Tu és Escolhido que iniciará no dia 20 de abril. Eu sei como isso vai encher o coração de Deus. Eu sei que Ele vai se alegrar tanto. Eu tenho certeza que Ele responderá ao povo que O adora!

Amanhã vou compartilhar algo que você pode fazer se não puder vir para Londrina: a mobilização na tua cidade!

Eu Creio !Como muitos tem visto nos nossos seminários, eu creio que Deus tem dado sinais para a nação para iniciar e manter adoração contínua pela nação brasileira.

Creio que a chave desenhada nas ruas de Londrina/PR é um dos sinais mais fortes do Senhor apontando para o convite que Ele nos faz de mobilizar adoração e intercessão almejando cobrir a nação com 24 horas por dia, 7 dias da semana com uma cobertura do Senhor.Creio que esse sinal é um convite específico para a igreja de Londrina e região a mobilizar 102 turnos de 90 minutos por semana para fechar 24/7 nessa cidade. Creio que a igreja da cidade de Londrina foi “escolhida” para ser o lugar do “experimento” dessa mobilização.

Creio que Deus quer isso também da igreja de outras cidades. E você pode ser um instrumento para isso acontecer na sua!

Creio que essas mobilizações podem começar com uma noite de adoração e intercessão por semana envolvendo algumas congregações da sua cidade. Noites regulares e de 2-4 turnos seriam um bom começo. Podem marcar em lugares/prédios/templos diferentes conforme a direção do Espírito Santo, lembrando que a adoração e intercessão são as coisas mais importantes dos momentos que estarão reunidos.

E para isso ESTAMOS A SUA DISPOSIÇÃO PARA ORIENTAR E APOIAR!  Só pedir orientação pelo “faleconosco” do nosso site e mandaremos algumas orientações.

E a páscoa de 2011 é um bom momento para começar! Inicie com algumas horas e vá aumentando progressivamente. Podemos orientar e ajudar.

Eu creio que essas mobilizações trarão mudanças nos ares espirituais das nossas cidades.

Ney e Júlia se conheceram na cidade de Santa Bárbara D’Oeste-SP e deram início a esta maravilhosa aventura de viver um Relacionamento em Santidade. Desde 2004, ministram a Igreja de Jesus sobre o assunto. Em 2007, integraram-se ao Ministério Casa de Davi onde, hoje, fazem parte do corpo de liderança.

Eu os conheço desde 2003, quando o Ney começou a frequentar nossos seminários.

Lembro-me muito bem do rapaz que sempre vinha para a frente e dançava com uma liberdade no Espírito que eu admirava. Logo, o vi “acompanhado” pela Julia. De 2004 a 2006, nos encontrávamos em seminários onde o casal compartilhava muitas coisas que vocês encontrarão no livro. Feliz em saber do testemunho forte que Deus gerou em suas vidas, fiquei ainda mais feliz ao recebê-los aqui no ministério. Ney e Julia Matos têm servido aqui, desde 2007, como filhos. Eles têm trazido honra, lealdade, fé e força para o nosso meio.

O livro “AGORA SIM O NOIVO PODE BEIJAR A NOIVA” trata sobre Relacionamento em Santidade um modelo de “namoro” baseado em ouvir o Espírito Santo, obedecer e ser guiado por Deus em todas as coisas, assim como Jesus fez quando esteve aqui na terra.

Muitos pensam que este tipo de namoro é algo “impossível” de ser feito ou que é mais difícil se relacionar em santidade do que ter um namoro comum com toques e beijos. O livro mostrará a você que isto não é verdade.

Ney e Júlia fazem uma afirmação desta, porque passaram pela experiência por, aproximadamente, dois anos e meio. Eles viveram intensamente neste propósito, sendo guiados e conduzidos pelo Espírito Santo e hoje, com toda a certeza, eles afirmam: “foi a melhor coisa que fizemos em nossas vidas”.
Recomendo a leitura do livro. Recomendo que você o compre quando estiver conosco aqui em Londrina ou através da nossa loja virtual. Enfim, quero que você seja edificado pelo testemunho apresentado por Ney e Julia em “AGORA SIM O NOIVO PODE BEIJAR A NOIVA”.

  “Não darei sacrifício que não me custe nada.”

Estou de volta! Bons dias ministrando no Sul. Bola de Neve/Porto Alegre, Anderson & Escola Fazedores e irmãos de Igrejinha (profético, né!)

E tenho uma novidade do sul: o Jason Upton vai ministrar uma noite de adoração em Igrejinha/RS! No dia 22 de maio, os irmãos vão se encontrar num espaço amplo na cidade para adorar ao Senhor com Jason e os membros do seu ministério: Key of David. Quero encorajar os irmãos do sul a preparar sua caravana para esse encontro! Inscreva-se para conseguir o seu credenciamento: www.jasonuptonbrasil.com

E agora sobre a semana que vem! Faltam somente seis dias! Pessoas inscritas de muitas cidades da nação. Teremos uma boa representação para a reinauguração. Contamos com irmãos que crêem no chamado de Deus para levantarmos um centro de adoração 24/7 nesse “segredo da chave” em Londrina. Contamos com irmãos que vêm para entregar uma oferta de louvor a custo próprio. Como disse o Rei Davi: eu não darei sacrifício que não me custe nada. Contamos com aqueles que entendem que essa adoração toca o coração do Pai, clama pelo reino e arrebata o coração do nosso Noivo Jesus!

Começaremos na quarta-feira às 18h com toques de shofar. Traga o seu! Tocaremos todos os dias às 6h e às 18h. As trombetas do Senhor estão tocando! Vivemos os últimos dias!
É chegado o tempo de alinhamento e atualização. De quinta a sábado, ministraremos palavras às 10h30, às 15h e às 19h30. As palavras que serão ministradas vão profetizar o que temos recebido desde o início do ministério. É tempo de renovar, atualizar e profetizar outra vez! Esteja preparado para ouvir o que o Espírito Santo está falando com a igreja nestes dias.
Espero que você esteja. Se não puder estar, esteja ligado pela nossa webradio ou via Twitcam. Eu estou devendo um Twitcam aos meus seguidores. Que tal nesta segunda-feira às 20:10?